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Rádio Planeta Reggae

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Neville Garrick


premiado diretor de arte de Bob Marley, morreu ontem terça feira
14/11/2023

O artista gráfico e fotógrafo jamaicano Neville Garrick, mais reconhecido por seu trabalho premiado como diretor de arte da lenda do reggae Bob Marley, morreu.

Garrick faleceu pacificamente cercado pela família na noite de terça-feira na Califórnia “depois de uma luta muito breve, mas corajosa contra o câncer”, anunciou sua família em um comunicado. Ele tinha 73 anos.

Garrick, que foi diretor de arte do jornal diário Daily News no início e meados da década de 1970, é mais conhecido por desenhar várias capas de álbuns de Marley, bem como cenários para o festival Reggae Sunsplash durante a década de 1980. Ele também trabalhou com Burning Spear, Steel Pulse e outras grandes estrelas do reggae.

Sua filha, Naomi Garrick, CEO da Garrick Communications Ltd, ao refletir sobre o falecimento de seu pai, compartilhou: “As palavras não podem expressar adequadamente a perda que sentimos atualmente como família por perder nosso amado Neville. Ele foi um mestre contador de histórias, guardião da história, artista comovente, autor, palestrante, orgulhoso graduado da KC e da UCLA e para nós pai, vovô, 'Poppy', provedor, amigo. Nossos corações estão partidos quando aceitamos essa perda. Neville, em suas próprias palavras, 'coloriu a música', mas para nós, ele coloriu nossas vidas. Nossa esperança é que seu trabalho continue a ser apreciado e celebrado em todo o mundo.”

Nascido Kenneth Neville Anthony Garrick, sua jornada através de uma notável carreira artística de 50 anos deixou uma marca indelével no reino das capas de álbuns de música, pôsteres, logotipos e designs de palco.

O lançamento observou que seu gênio artístico foi visto mais vividamente nas mais de 100 capas de álbuns que ele criou para artistas lendários do reggae, como Marley, Jimmy Cliff, Peter Tosh, Bunny Wailer, Burning Spear, The Wailers, Steel Pulse e I- Três, entre outros.

“Uma de suas conquistas mais icônicas foi o inspirador design de palco e iluminação 'Haile Selassie I', que acompanhou Bob Marley durante as revolucionárias décadas de 1970 e 1980, solidificando o status de Garrick como uma força visionária no cenário criativo global”, afirmou o comunicado. , acrescentando “Através de suas capas, Garrick desempenhou um papel significativo na introdução da arte e cultura etíope ao público ocidental”.

A jornada artística de Garrick começou no Kingston College, na Jamaica, e mais tarde o levou para a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) com uma bolsa de futebol.

“Foi nessa época que ele se tornou uma parte vital do Movimento dos Direitos Civis, orientado pela estimada Angela Davis”, afirmou o comunicado, observando que Garrick era um membro ativo da União dos Estudantes Negros e atuou como editor associado do Nommo , a publicação étnica mais antiga do país em um campus universitário.

Em seu primeiro ano, ele organizou sete colegas estudantes de arte negra para criar “The Black Experience”, um mural que retrataria as lutas e triunfos dos afro-americanos nos Estados Unidos, de acordo com o comunicado.

Este mural, criado em 1970, foi cerimoniosamente restaurado em 2014, testemunhando o impacto duradouro de Garrick, acrescentou.

Após concluir seus estudos, Garrick retornou para sua cidade natal, Kingston, Jamaica, onde se tornou diretor de arte do Jamaica Daily News de 1973 a 1974. Em 1974, ele embarcou em uma carreira notável como diretor de arte de Tuff Gong, um disco selo formado pelo grupo de reggae The Wailers em 1970. Sua profunda amizade com Bob Marley o posicionou como um guardião do legado do artista. Ele foi encarregado de projetar uma extensão do Museu Bob Marley e atuou como o primeiro diretor executivo da Fundação Bob Marley de 1990 a 1996.

Suas contribuições foram além da arte, quando ele co-produziu o documentário "Time Will Tell", de 1992, que apresentou insights raros de Bob Marley.

A dedicação de toda a vida de Garrick às artes foi devidamente reconhecida quando, em 6 de agosto de 2005, numa cerimônia que marcou o 43º ano de independência da Jamaica, ele aceitou o Prêmio de Excelência do Primeiro Ministro em homenagem às suas contribuições para a música jamaicana.

Em 2022, a Jamaica Reggae Industry Association (JARIA) presenteou Garrick com o Prêmio Gregory Isaacs Foundation de Design de Álbum para destacar e celebrar suas contribuições e conquistas significativas que impactaram positivamente o desenvolvimento e a promoção do reggae.

No dia 6 de agosto de 2023, em reconhecimento à sua contribuição para a música, arte e cultura local e internacional, foi agraciado com a Ordem de Distinção no Posto de Comandante (CD).

No início deste ano, sua primeira capa de álbum de Bob Marley, “Rastaman Vibration”, também foi reconhecida pela revista Billboard por ser a 22ª melhor capa de álbum de todos os tempos. Seu último projeto com a família Marley foi no papel de conselheiro histórico da Paramount Films, Bob Marley Biopic: One Love com data de lançamento prevista para fevereiro de 2024.

No momento de seu falecimento, Garrick estava trabalhando em “Colour the Music”, um documentário com seu filho, Nesta, narrando sua ilustre carreira, além de completar uma série de obras de arte pintadas à mão celebrando a cultura negra.

Ele deixa seu irmão (Derek), três filhos (Christopher, Naomi e Nesta), netos (Ajani, Leo e Lola), ex-esposa e amiga íntima Colette, sobrinha (Jaean) e sobrinha-neta (Jaeda), família membros, colegas e amigos. Fonte: Jamaica Observer

sua morte foi confirmada no próprio conta do Instagram oficial do Neville Garrick@nevillegarrick

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Bob Marley - Music Icons

Diferente de alguns livros que já Li, esse fala de bastidores de shows, ensaios e gravações: Cada título contém uma seleção de aproximadamente 150 fotos, cartazes coloridos e capas de discos algumas delas fotos raras de shows e fotos inéditas para mim até ver o livro, que vem escrito em 3 idiomas, inglês, espanhol e português, um livro recomendadíssimo para os amantes do reggae e principalmente para os críticos conhecerem um pouco mais desse extraordinário artista da música.

Unlike some books I've read, that speaks of scenes of concerts, rehearsals and recordings: Each title contains a selection of about 150 photos, colorful posters and record covers some rare photos of shows and unpublished photos for me to see the book , which is written in three languages, English, Spanish and Portuguese, a book highly recommended for reggae lovers and especially for critics know a little more of this extraordinary artist's music.
Silvânio Farias                                                                                                    

In Memoriam: Bob Marley

Morte de Bob Marley completa 30 anos e reggae perde força na Jamaica

Culto ao ídolo ainda é grande, mas mensagem política não é tão lembrada.Amigos do artista temem que cultura rastafári se torne apenas comercial.

O músico jamaicano Bob Marley, considerado o "rei do reggae", com mais de 200 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, morreu em Miami no dia 11 de maio de 1981, 30 anos atrás. Mas, apesar das homenagens em todo o mundo, seu legado perde força em seu próprio país.

Os rastafaris de Zâmbia se reuniram em Lusaka para "celebrar a vida" do ídolo que se tornou "a voz dos desfavorecidos" do mundo inteiro. Sua música "continua mantendo uma unidade que vai além de credos, raças, cores, fronteiras e culturas", diz Brian Chengela, diretor da Jah Entrenainment.

Também serão realizadas na terça (11) apresentações transmitidas em programas de rádio ou televisão, como o documentário: "The Wailers: catch a fire", que mostra os bastidores da gravação deste álbum em 1972.

Trinta anos depois da morte do músico jamaicano, várias correntes musicais "apareceram a partir dos anos 1950, como o punk e o rock, que continuam existindo", explica a socióloga e pesquisadora da Universidade de Paris-Sorbonne, Anne Petiau.

Robert Nesta Marley ainda simboliza o protesto, a emancipação e a liberdade para muita gente de diferentes crenças, inclusive jovens, que descobriram a música de um astro que nasceu em um país pobre que era ouvida pelos pais e avós.

Os mais velhos "continuam ouvindo a música de sua juventude que (...) os faz voltar àquele tempo", segundo Petiau.

Em termos gerais, a voz e a espititualidade de Bob Marley - como parte da cultura rastafari, que o apresentava como o apóstolo da cannabis - transformaram o reggae na música dos desfavorecidos em vários lugares do mundo.

Assim é, por exemplo, na África, quando nos lembramos dos músicos Alpha Blondy e Tiken Jah Fakoli, um continente do reggae, como Bob Marley previa.

HistóriaO pai do reggae nasceu no dia 6 de fevereiro de 1945 em Rhoden Hall, perto de Nine Miles, na paróquia de Saint Ann (Jamaica), de mãe jamaicana e pai inglês (oficial da Marinha que o músico não conheceu).

Morou no gueto de Trenchtown, em Kingston, e, em 1962, gravou seu primeiro single "Judge Not", no qual formou a banda "The Wailers" com Peter Tosh e Bunny Wailer.

Em 1966 se mudou para os Estados Unidos por razões financeiras. Lá conheceu Mortimer Planno, um jamaicano de origem cubana que o ensinou parte da cultura rastafari.

Depois de voltar à Jamaica nos anos 1960, gravou seu primeiro álbum com os Wailers no início dos anos 70. "Catch a fire" e "Burnin" em 1973. Em 1974 gravou o primeiro álbum solo, "Natty dread". Depois vieram "Rastaman vibration" em 1976 e "Exodus" em 1977.

Em 1977, Bob Marley fez, com o "The Wailers", um grande show lendário durante o qual interpretou algumas músicas do álbum que acabava de gravar ("I shot the sheriff", "Lively up yourself", "Get up, stand up", "Jamming", "No woman no cry", "Exodus" e "War").

Bob Marley continuou gravando discos até o fim de sua vida. "Survival", em 1979, e Uprising, em 1980, foram os últimos.

Compromisso políticoHoje, o culto ao ídolo continua aquecendo a indústria da música, mas o compromisso político tende a se perder entre os jovens.

Nas ruas da capital da Jamaica, onde há um museu voltado para objetos e fotos do artista, a lenda de Bob Marley ainda é alimentada. Diariamente é oferecida uma excursão à Nine Miles, cidade natal do cantor, onde são vendidos suvenires de todos os tipos.

No entanto, o medo de que o artista se torne apenas mais um motivo comercial é o mesmo de que ele seja esquecido.

"Seu objetivo nunca foi comercial", explica o amigo Herbie Miller. "O dinheiro não era a principal motivação" de Bob Marley.

As músicas do pai do reggae já tocam pouco na Jamaica. Miller afirma que "o poder da Jamaica tenta suavizar" o lado comprometido de Bob Marley com as questões de liberdade e defesa dos oprimidos.

A Fundação Marley lamenta a "falta de eventos comemorativos dos 30 anos de morte do cantor", e afirma que sua música já não tem mais a mesma força.

Fonte http://g1.globo.com

Solano Jacob


Entre A Lousa e o Palco

Solano Jacob é professor, escritor, músico e artista de grande influência no cenário do reggae nacional. Nascido em São Bernardo do Campo no final dos anos 70, há mais de dez anos vêm atuando em todo o Brasil e inclusive no exterior no intuito de aliar a música à educação no processo de construção do espírito humano

Uma característica que o ressalta, sem dúvida, é a originalidade e o conteúdo de suas composições de impacto na mente do jovem brasileiro:
“Alguns pensam que a vida é um rio que encontrará seu caminho, outros acham que é um sonho e caem na iniquidade”, uma referência à famosa “Filhos Rebeldes”, sucesso nacional contida no álbum “Palavra Viva”.
Formado em bacharel e licenciado pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo – USP, Solano Jacob desde sua entrada na graduação já almejava se aprofundar na conexão entre o ramo educacional e o musical. “Biologia é o estudo da vida, mas qual será o músico que lhe negará a dizer que música não é vida?” Esta nova proposta musical vinculada à busca pelo saber, de fato, estimula o pensar e a reflexão das pessoas.
Solano Jacob é um artista diferenciado pela capacidade que possui em compor tanto em português quanto em inglês, o que amplia as possibilidades de intercâmbio entre culturas diferentes. Teve sua formação em língua inglesa através da Cultura Inglesa de São Paulo, onde estudou por mais de dez anos e obteve sua proficiência no idioma através de qualificações pelas universidades de Cambridge e Oxford.
Foi o idealizador e líder da banda paulista Leões de Israel por mais de seis anos, trabalho no qual lhe rendeu ascensão na carreira como cantor e compositor através de grandes sucessos como Filhos Rebeldes, Secou a Fonte, Ouça a Profecia, Me Gwann, Jah Jah Children e Treading Around the Land, bem como o lançamento de dois álbuns intitulados - Pilares da Justiça (2002) e Palavra Viva (2005), ambos com expressivas vendagens de 20.000 e 40.000 cópias respectivamente.
Na estrada, apresentou-se nas principais capitais brasileiras - Salvador em 2004, onde atuou e acompanhou Gregory Isaacs, renomado cantor Jamaicano, durante sua turnê pela América do Sul que incluiu cidades como Buenos Aires, Fortaleza, Aracaju, Belém, São Luiz e Recife.
Solano esteve presente no conceituado Circuito Reggae Paulista, projeto amplo que realizou inúmeros festivais de reggae em São Paulo e nas principais cidades da Grande São Paulo, como Osasco, Suzano, Carapicuíba, Guarulhos, Jundiaí, Vinhedo, Valinhos, Campinas e região.
Em sua bagagem não podemos deixar de mencionar sua participação conjunta em festivais com grandes nomes do reggae mundial como: Israel Vibration, Don Carlos, Midnite Band, Fullyfullwood Band, The Gladiators, Peter Broggs e Gregory Isaacs.
Em meados de 2005, Solano Jacob juntamente com sua banda de origem foram convidados a representar o Brasil no maior festival de reggae jamaicano, o REBEL SALUTE FESTIVAL em uma cidade próxima à capital Kingston. Em meio às grandes lendas do reggae jamaicano como Burning Spear, Cocoa Tea, Third World, The Congos, Inner Circle e Luciano, Solano Jacob conseguiu aplausos e respeito por parte do povo jamaicano enquanto cantava uma de suas composições em inglês, “Me Gwann”.
Ao retornar da Jamaica em janeiro de 2006, Solano trouxe uma nova proposta de trabalho. Em carreira solo, após dois anos de preparação, traz em maio de 2008 um projeto inédito - "A Fé e a Razão". Uma comprovação de que a música e o ato de pensar são aliados em qualquer processo educativo, o trabalho é apresentado em duas partes complementares: o álbum contendo 12 faixas e o livro de mesmo título.

Site Oficial
www.solanojacob.com.br

Quem é Jah?


O nome Jah é muito utilizado no Reggae, não só em letras de músicas, mas também nos nomes das canções como “Will Be Forever Loving Jah”, de Bob Marley, e até mesmo nomes de bandas brasileiras como Tribo de Jah, Jah Live, Jahcarreggae, Jah I Ras, etc, e outras bandas e artistas internacionais como S.O.J.A (Soldiers of “Jah” Army), Jah Shaka , Jah Cure, Jah Servant, I JAH MAN, entre outros. Mas a pergunta que não quer calar é: Afinal de contas, quem é JAH? Será que nós o conhecemos?
 
JAH NA BÍBLIA

O que poucos talvez saibam, é que JAH está mais próximo de nós do que nós mesmos podemos imaginar. Você deve ter uma bíblia na sua casa, não tem? Pois é, se você tiver uma Bíblia na versão Almeida Revista e Corrigida no Brasil, você pode encontrar no salmo 68, versículo 4, os seguintes dizeres:

“Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome, louvai aquele que vai sobre os céus, pois o seu nome é Já, exultai diante dele.”, ou então se for na versão do Pontifício Instituto Bíblico, a mesma passagem traz literalmente a palavra JAH, "pois o seu nome é JAH". Essa passagem pode ser ouvida na música "Grilhões", da antiga e excelente banda mineira, Rasta Joint. Essa versão da bíblia não é tão comum, na maioria vem escrito a palavra Senhor, ou Javé, ou Jeová. Na tradução em inglês, a palavra Jeová vem, em toda bíblia, descrita como JEHOVA, e simpaticamente é abreviada para "JAH".

Temos também a palavra que conhecemos em português como Aleluia (que significa Deus seja louvado). No inglês, podemos encontrar nas versões bíblicas Darby, John Nélson (Ed.1890), e também na conhecida versão King James, a palavra hebraica Hallelujah, para o mesmo significado, "Deus seja Louvado". Mas será que estamos falando de um mesmo Deus? Será que é deste Deus que os regueiros falam em suas músicas? A Resposta é SIM.

UM SÓ DEUS 
JAH, Yavé, Jeová, Yah, são apenas traduções para um mesmo Deus, o Deus de Abraão de Isaque e de Jacó citado na Bíblia (Gênesis 50:24). A diferença é que os Judeus crêem apenas nos 5 primeiros livros (Torah) e mais alguns livros do antigo testamento, e crêem que o messias (JAH) ainda não veio para redenção do seu povo. Os cristãos crêem na mensagem da bíblia inteira, em Jesus (JAH) como único Senhor e Salvador, que já veio a terra e morreu para remissão dos nossos pecados, e também crêem na trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.

Já os rastas, além disso, crêem na revelação de Selassie (JAH), na figura de Hailé Selassie, o qual passaram a chamar de Jah Rastafari, que foi regente da Etiópia de 1916 à 1930 e imperador do país de 1930 à 1974. Ao longo dos tempos, algumas palavras da bíblia foram ganhando traduções e abreviações diferentes. Vamos explicar melhor. Que tal com um pouquinho de história só para situar?

REFERÊNCIAS HISTÓRICAS
O antigo testamento da Bíblia foi escrito originalmente em Hebraico (língua do povo Judeu, de Israel) no antigo testamento. JAH ou Yah (hebraico) é uma forma poética abreviada do Tetagrama YHWH (foto abaixo), o nome atribuído a Deus. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego. Depois de um tempo a bíblia foi traduzida inteira para o grego, depois para o Latim, a língua do império romano e da igreja católica.




(Tetagrama YHWH)

O que acontecia é que pouquíssimas pessoas tinham acesso a bíblia, pois na época o povo era inculto, muitos não sabiam ler nem escrever, e somente a igreja católica detinha poder sobre a mensagem bíblica, o que levou a distorção da palavra e a implementação de doutrinas de homens, inclusive com a cobrança pela salvação das pessoas, como são conhecidas as indulgências, uma forma de “pague seus pecados com suas riquezas e garanta seu lugar no céu”, o que na verdade era algo totalmente anti-bíblico. Se o povo pudesse ler, saberia que Deus quer nosso coração e não nossos bens, afinal de contas, Ele é o dono do ouro e da prata.

MARTINHO LUTERO


Graças a “JAH”, em 1517 na Alemanha surgiu um protestante em prol do povo, o professor e então monge católico, Martinho Lutero. Ele fixou à porta da Catedral de Wittenberg 95 teses criticando a atuação do Papa e do alto clero. Mesmo com a intervenção da igreja, as teses se espalharam rapidamente. Em 1520, Lutero foi excomungado pelo Papa, e queimou a carta de excomunhão em praça pública, rompendo de vez com o catolicismo.

Uma das principais preocupações de Martinho Lutero, era que todas as pessoas pudessem ler os ensinos bíblicos e assim pudessem tirar suas próprias conclusões, e não acreditar nas doutrinas humanas criadas pela igreja católica, que explorava a ignorância do povo. Como ele era um homem estudado, ele traduziu a bíblia para sua língua, o alemão, e anos mais tarde a palavra de Deus ganhou traduções em inglês, francês e espanhol, e as pessoas conseguiam então ler a bíblia e ter liberdade para interpretá-la.

Dessa época em diante, a igreja católica nunca mais conseguiu exercer seu poder na Europa, e Martinho Lutero, passou a ser chamado pai do Protestantismo. Dele vieram as Igrejas Luteranas e Cristãs evangélicas que conhecemos hoje. Ufa! Se você chegou até aqui deve estar se perguntando, o que isso tem a ver com música? Tem, e muito.

DA RELIGIÃO AO REGGAE

As relações citadas possuem uma alta ligação com a música, principalmente com o reggae, que é “neto” do Ska e do Rocksteady, estilos que surgiram à partir de uma mistura de ritmos locais da Jamaica, como o Mento, e com o Rhythm Blues, que também tiveram suas origens na música Gospel das igrejas americanas. No final da década de 50, uma época em que a Jamaica era um país rural e em sua maioria de população cristã protestante, os ritmos americanos negros eram muito difundidos por lá.

Sendo assim, a música Reggae começou a ser influenciada pela mensagem do evangelho até mesmo antes dos primeiros rastas. Por exemplo, a música "Shadrach Meshac & Abendego" de Justin Hinds e the Dominoes (depois ganhou belíssima versão para "Abendigo" com Abyssinians), cita a história bíblica que está no livro de Daniel, à partir do cápitulo 1 versículo 7, que fala de 3 jovens hebreus (judeus) que se negaram a se prostrar ao deuses da babilônia, do então imperador, Nabucodonosor. Por esta afronta, foram lançados em uma fornalha ardente em fogo, porém não se queimaram pois “JAH” os livrou. Uma história realmente interessante que vale a pena ser lida, são apenas 3 capítulos.
Ainda nessa época, outras canções como “The Rivers of Babylon”, por Brent Dowe e The Melodians de 1972, que depois ficou mundialmente conhecida no filme “The Harder They Come” estrelado por Jimmy Cliff, foi baseada no Salmo 137, um hino que expressa o lamento do povo judeu no exílio babilônico. Os rios da babilônia que são referidos na canção são o Rio Eufrates e o Rio Tigre. Essa canção ainda possui fragmentos literais do Salmo 19:14.

Até mesmo os Wailers tiveram músicas bem inspiradas na bíblia, antes mesmo da tônica de suas mensagens passarem a ser rasta à partir 1967, como se pode ver na capa desse disco do lendário Studio One, onde nenhum dos três Wailers (Bob, Peter e Bunny) se quer cultivavam dreads, e nem tinham cara de rudeboys (foto abaixo). São elas, por exemplo: "Amen" (1964 - Amen - Simmer Down At Studio One), e "Wings of Dove" (1966 - Wings Of A Dove - Climb The Ladder - Studio One). Isso mostra que a mensagem de Jah sempre esteve presente na músic da ilha, do mento ao Ska, passando pelo Rocksteady até o Reggae.



(Bunny Wailer, Bob Marley e Peter Tosh)

Bem, a conclusão dessa história é: Jah está perto da gente e presente na música reggae, mas será que sua mensagem está dentro da gente? Nesse mundo louco, as nossas atitudes é que vão dizer. Drogas e álcool não combinam com a mensagem de Jah, com os ensinamentos bíblicos. Faça a diferença, se aproxime dele, leia a bíblia e tire suas conclusões. E vai uma dica, comece pelo novo testamento, pois a linguagem é mais fácil. Boa viagem!!!


postagem original 
www.surforeggae.ig.com.br
Wikipédia

 Bruno Zion é o autor desta coluna feita exclusivamente para o Surforeggae. Hoje coordena a Web Rádio e a Bola Rádio, da Bola de Neve Church. Nessa emissora apresenta junto com membros da banda Reobote Zion, o programa de reggae "Uiê Now" que rola às segundas-feiras às 15h, e aos sábados Às 18h em www.bolaradio.com.br/extreme
contato: bruno@surforeggae.com.br

Significados das Palavras

JAH Abreviação do nome Bíblico “Siguinifica Jeová” usado para designar  a palavra de Deus.
LEÃO DE JUDA. Jesus Cristo
RASTAFRI. Espírito Em Cristo Jesus
RAS. Rei Cabeça em Aramaico, Titulo de nobreza  Etíope significa o Senhor
TAFARI. Sem medo; Quem esta com Deus  não tem medo!
HAILE. Eu
HAILE SELASSIE. O poder da Santíssima Trindade
SELASSIE. A transformação do Leão em cordeiro
CORDEIRO.  Representa  Jesus o próprio Cristo, é o estágio onde se livra  dos falsos profetas.
 

A Enciclopédia Virgem do Reggae

 
The Virgin Encyclopedia Of Reggae

Este é um manual completo de informações e opiniões sobre a história e o desenvolvimento da música reggae. Baseado na "Enciclopédia da Música Popular", o livro contém mais de 1000 entradas cobrindo músicos, bandas, compositores, produtores e gravadoras que causaram um impacto significativo no desenvolvimento da música reggae. Ele reúne pessoas como Prince Buster e Duke Reid, com artistas que levaram o reggae além das costas da Jamaica, como Jimmy Cliff e Bob Marley and the Wailers, e aqueles que estiveram na vanguarda nos anos mais recentes, como UB40, Shabba Ranks e Red Rat. Cada entrada oferece informações como datas, fatos da carreira, discografia e classificações de álbuns.
É um dos dez volumes da Enciclopédia da Música Popular "A Encyclopedia Of Popular Music" foi criada em 1989 por Colin Larkin.
A Enciclopédia de Música Popular abrange música popular do início dos anos 1900, incluindo folk , blues , country , R&B , jazz , rock , heavy metal , reggae , música eletrônica e hip hop .

"Cada biografia contém uma sinopse completa do artista e de seu corpo de trabalho, seguindo sua carreira do começo ao fim. A 4ª edição tem 10.000 páginas em 10 volumes separados com mais de 8 milhões de palavras e 27.000 entradas. A natureza da música popular e do jazz é tal que está sempre mudando, evoluindo e crescendo e, portanto, precisa de uma nova edição com muito mais frequência do que assuntos mais estáticos." Fonte  Wikipedia
Infelimente não encontrei nenhuma versão até o momento em Ligua Portuguesa. então tive que compra a versão disponivel e só pelo ebay e ainda enfrentei problemas porque os poucos que tinham não entregavam no Brasil, depois de muito tempo consegui compra uma versão do livro usado vinda da Aústralia em média de R$ 250 reais sem o frete. 

Solano Jacob


Solano Jacob - A Fé e a Razão

Prefácio do Livro.

Tínhamos um sonho, o sonho da pureza total, tudo o que fosse considerado sujo deveria ser eliminado: vírus, bactérias, vermes e parasitas, inclusive qualquer pessoa que viesse a ferir a nossa escolha de sermos limpos. Sujeira é uma palavra que vibra negativamente. Lembra doenças, pobreza, miséria, descaso, abandono e, certamente nós que podemos comprometer o nosso bem-estar nos misturando a ela, precisamos de todos os recursos modernos para combatê-la.
As favelas, por exemplo, são locais de muita criminalidade. Lá vivem pessoas convivendo com muita sujeira, ratos e fezes que boiam nos córregos que passam no fundo de suas moradias. Este é o exemplo de uma das maiores imundices da humanidade e também o maior exemplo da nossa vontade em extirpar todas as pessoas que podem interferir na nossa nobre qualidade de vida. Quem mora em favela já é segregado socialmente só pelo fato de ser favelado, um conceito que já o define como indivíduo. Não importa seu nome ou virtudes que tenha, antes de tudo ele será sempre um favelado. Será uma pessoa suja que para ser aceita por seus semelhantes deverá passar pelo crivo de uma série de instituições como escolas, igrejas, hospitais e prisões, até que ele mesmo possa se convencer de que é necessário tornar-se uma pessoa limpa.
Este sonho não se tornou realidade porque graças ao Universo entrópico, a sujeira não fica quietinha no seu lugar preestabelecido, acaba voltando e, lamentavelmente mistura-se novamente entre todos nós, os agentes da limpeza, sempre reconhecidos entre si pela brancura impecável. Não se pode eliminar uma sujeira inexistente que só incomoda aqueles que se preocupam com o seu próprio umbigo.
Parece que somos livres porque decidimos viver na brancura. Mas nunca fomos tão prisioneiros quanto agora porque somos prisioneiros de nós mesmos. O que vale mais, um futuro seguro e regrado ou um futuro inseguro e sem regras? As incertezas para o amanhã estão deixando o homem desesperado, ninguém se preocupa com o que será legado para as gerações futuras porque nem se sabe se tais gerações existirão. Hoje se paga uma fortuna em seguro de vida, em seguro residencial, em seguro de automóveis, mas o medo ainda persiste. Ninguém pode assegurar nada porque não temos o controle da situação, não temos sequer o controle de nós mesmos.
No contexto de salve-se-quem-puder não há um apoio, um referencial para se guiar, pois ninguém confia mais em seu semelhante. Será que Deus morreu? Será que Nietzsche virou profeta? Este mundo tornou-se um pasto de bois que só conseguem olhar para si mesmos e nunca vão encontrar nada. E quem de fato são os bois? Ora, somos todos nós sem exceção, inclusive este que vos escreve. Diante deste quadro deprimente somos todos autores, somos todos pessoas ainda muito atrasadas no que se refere à vida em sociedade.
Qualquer ser humano capaz de compreender que sua ignóbil lucidez não é a força maior deste Universo sabe também que a vida de um narcisista é uma vida de solidão, a anti-vida. O homem moderno está pendendo para o isolamento. O número de pessoas que moram sozinhas aumenta cada dia mais e as relações humanas se volatilizam. Hoje em dia até pratica-se sexo pela internet com uma câmera e um microfone. O sentimento também está desaparecendo e muitas pessoas procuram os especialistas com uma angústia crônica: acabam seus relacionamentos afetivos e não conseguem sentir nada pelo próximo, nem sequer desprezo. O homem necessita reencontrar a si mesmo, mas o que é preciso para tanto? Livros de auto-ajuda, massagens, terapias orientais, religiões? Na verdade, precisamos menos disso, do que nos enfiarmos no meio da sujeira, aquela que fede e impregna nos cabelos e na pele. Quem sabe no meio dela poderemos encontrar um pouco de sinceridade, esperança, um raio de vida. Não pregava Jesus entre os moribundos, os coxos e os cegos? Não dizia Ele que quem necessita de médicos não são os de boa saúde?
Eu ofereço o presente trabalho a todos os irmãos da grande família humanidade na certeza de que o produzo em retribuição à maior glória que já recebemos: a vida e o amor de Deus. Convido vocês a mergulharem nesta delicada relação entre o Criador e a criatura e os instrumentos utilizados para tanto: a fé e a razão. Não falo da fé na qual o homem julga ser o ser supremo de si, mas daquela que nos liberta da pobreza mental, daquela que nos põe lado a lado com qualquer irmão. A fé que dialoga e se fortalece com a razão em quaisquer circunstâncias da existência.

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Bob Marley Por Ele Mesmo

Este livro-antologia é uma homenagem a Bob Marley - o eleitor, o profeta, o predestinado, o rei mundial do reggae. O reggae, “música dos reis”, como entendia Bob Marley, é um esforço humano de reconstrução da dignidade, do destino e da cultura de um povo. Herói da raça negro. Orfeu guerreiro, pastor da rebelião, Bob Marley, por meio de sua música, denunciou a violência da Babilônia
Marco Antônio Cardoso

Kebra Nagast


Kebra Nagast - ( A Glória dos Reis ) A Verdadeira Arca da Aliança

O Kebra Negast ou Kebra Nagast (ge'ez: ክብረ ነገሥት, kəbrä nägäst), em português Glória dos Reis, é um livro que conta a história lendária da origem da Dinastia salomónica d
os Imperadores da Etiópia. Escrita em ge'ez há mais de 700 anos, é considerada por muitos membros da Igreja Ortodoxa Etíope e do movimento Rastafari como uma obra de inspiração divina.

O texto foi redatado por volta do século XIII, na mesma época em que chegava ao trono da Etiópia a dinastia de Salomão, que justificava seu poder com base na tradição bíblica.[1] Narra a história do encontro entre Makeda, rainha de Sabá, com o rei Salomão, de cuja união nasce Menelik, primeiro imperador da dinastia etíope (Negusa Negast, ou "Rei dos Reis").[1] Também conta como a Arca da Aliança teria sido trazida à Etiópia, onde até hoje estaria localizada na Igreja de Santa Maria de Sião, em Axum.

Sinopse

O texto, composto de 117 capítulos, começa com uma assembleia de 318 sacerdotes ortodoxos que discutem em que consiste a grandeza dos reis (cap. 1 e 2). Um certo Gregório começa um relato que se inicia com Adão e termina com a construção da Arca da Aliança por Moisés (cap. 2 a 17). A Arca é, segundo o texto, uma cópia da morada (Sião) de Deus no céu, feita de madeira e coberta de ouro, dentro da qual foram guardadas as Tábuas da Lei (cap 17).
Após alguns comentários dos sacerdotes, toma a palavra o arcebispo Domitius, que conta que encontrou um livro na Igreja de Santa Sofia (Basílica de Santa Sofia) que diz que o mundo pertence ao imperador de Roma (Constantinopla) e ao Imperador da Etiópia (cap. 19). O mesmo arcebispo passa a narrar o ponto principal da obra: a história do encontro entre a rainha Makeda e o rei Salomão, o nascimento do herdeiro Menelik e a vinda da Arca da Aliança à Etiópia.
Makeda, "rainha do Sul", escuta do mercador Tamarim (Tamrin) notícias sobre o glorioso reino do sábio e justo Salomão, e decide viajar a Jerusalém para visitá-lo (cap. 22 a 25). Encantada pela sabedoria do rei israelita, Makeda declara que "de agora em diante não adorarei o sol, mas sim adorarei o criador do sol, Deus de Israel" (cap. 28). Um dia, a rainha decide voltar a sua terra e o rei, grande amante das mulheres, a engana e seduz (cap. 30). Nessa noite, Salomão tem um sonho premonitório em que vê um sol que brilha sobre Israel mudar-se para o sul, até a Etiópia, onde brilha ainda mais intensamente (cap. 30). No dia seguinte Makeda começa sua viagem de volta à sua terra, mas antes recebe de Salomão um anel (cap. 31).

Capela onde estaria guardada a Arca da Aliança, em Axum.
Na viagem à Etiópia, a rainha dá à luz um filho, Menelik (chamado Bayna-Lehkem no livro) (cap. 32). Aos doze anos, o garoto descobre que é filho do rei Salomão, e pede à mãe licença para visitá-lo, mas a rainha não permite, dizendo-lhe "eu sou teu pai e tua mãe, não queiras saber mais!" (cap. 32).
O jovem era formoso e tinha a mesma aparência do rei. Aos vinte e dois anos, já treinado nas artes da guerra e cavalaria, decide novamente visitar o pai. Tanto insiste que a mãe lhe dá permissão, encarregando o mercador Tamrin de guiá-lo na viagem (cap. 33). Para que Salomão reconheça Menelik, Makeda põe no dedo do filho o anel que o rei lhe havia dado em Jerusalém, e pede-lhe que traga um pedaço do manto que cobre Sião (o tabernáculo da Arca da Aliança) como relíquia (cap. 33).
Melenik viaja a Israel passando pela região de Gaza, onde os habitantes o reconhecem como filho de Salomão por sua grande semelhança física com o rei (cap. 34). Ao chegar a Jerusalém, Salomão o recebe com muitas honras, cedendo seu próprio trono para que se sentara (cap. 36). O filho pede um pedaço do manto do tabernáculo e dá o anel ao pai, mas este responde "por que me dás este anel? Já havia descoberto que tu tens minha aparência e és de fato meu filho" (cap. 36). Tamrin transmite uma mensagem de Makeda ao rei, em que a rainha pede que Salomão designe Menelik como rei da Etiópia e o envie de volta. Salomão insiste que Menelik passe a morar com ele em Jerusalém mas, após uma conversa, o filho convence o pai de que tem de voltar a sua mãe (cap. 37).
Salomão decide que Menelik retorne a sua terra acompanhado dos filhos primogênitos de seus nobres (cap. 38). Numa cerimônia em Jerusalém, Menelik é consagrado Rei da Etiópia com o nome de David (cap. 39). Irritados por ter que abandonar sua terra, os jovens nobres roubam a Arca da Aliança, pondo uma cópia de madeira em seu lugar, sem que Menelik soubesse (cap. 45 e 46). Graças à ajuda do arcanjo Miguel, a viagem até a Etiópia é muito rápida, com as carruagens flutuando no ar (cap. 52). Em Gaza, os filhos dos nobres de Israel lhe contam a Menelik que trouxeram a Arca, justificando seu feito como sendo a vontade de Deus, o que deu grande alegria a Menelik (cap. 53). Salomão descobre o engano e, enfurecido, parte com seu exército a seu encalço (cap. 57 e 58), mas Menelik já vai longe e a perseguição fracassa. O rei retorna aos braços da sua rainha, a filha do faraó do Egito, que o convence a adorar os ídolos da sua terra (cap. 64 e 65).
Na capital etíope, Menelik e a Arca são recebidos festivamente pelo povo na capital Dabra Makeda (Axum; cap. 84 e 85), e a rainha Makeda abdica do trono em seu favor (cap 86). O novo rei empreende várias campanhas militares, das quais sempre sai vencedor (cap 94). E assim Domitius conclui sua narrativa dos "manuscritos que encontrei na Hagia Sofia", e os sacerdotes reunidos celebram o fato de que o Kebra Nagast mostra toda a honra que lhe cabe ao Rei da Etiópia em relação aos outros da terra, e como o povo da Etiópia fez por merecer a glória de ter a Arca (Sião; cap. 95). Segue-se uma série de profecias sobre Jesus (cap 96-112) que termina com a profecia de que a Etiópia prevalecerá sobre Roma e que o reino dos judeus em Jerusalém será extinto (cap. 113 a 117).

O Kebra Negast estabelece a dinastia real etíope como herdeira da tradição israelita e teve um papel muito importante na conformação da cultura do país, uma nação cristã cercada pelo mundo árabe islâmico.
Fonte: E.A. Wallis Budge 

Queimando Tudo


Queimando Tudo - A Biografia Definitiva de Bob Marley

Esse é um dos meus livros prediletos, tive o prazer de lê logo no ano de lançamento, nossa quanta perguntas tive que responde, varias pessoa que viam a capa logo questionavam, só por causa do titulo “queimando tudo”.
Queimando Tudo é muito mais do que o simples relato da vida do astro do reggae. O livro traça um panorama da vida na Jamaica, sua política, a história dos movimentos negros no continente, o nascimento do reggae e sua evolução até os dias de hoje. Uma obra fundamental e definitiva sobre um dos maiores artistas do século XX que chega até nós em edição atualizada pelo autor, que faz importantes revelações sobre investigações da CIA, a batalha judicial pelo espólio de Bob e a saga musical de seus descendentes, sem falar em uma discografia básica de reggae e da obra completa de Marley.
Esse livro é mais que recomendado é livro obrigatório para os amantes do reggae e principalmente para aqueles que não gostam e criticam sem saber.
Timothy White