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Rádio Planeta Reggae

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Neville Garrick


premiado diretor de arte de Bob Marley, morreu ontem terça feira
14/11/2023

O artista gráfico e fotógrafo jamaicano Neville Garrick, mais reconhecido por seu trabalho premiado como diretor de arte da lenda do reggae Bob Marley, morreu.

Garrick faleceu pacificamente cercado pela família na noite de terça-feira na Califórnia “depois de uma luta muito breve, mas corajosa contra o câncer”, anunciou sua família em um comunicado. Ele tinha 73 anos.

Garrick, que foi diretor de arte do jornal diário Daily News no início e meados da década de 1970, é mais conhecido por desenhar várias capas de álbuns de Marley, bem como cenários para o festival Reggae Sunsplash durante a década de 1980. Ele também trabalhou com Burning Spear, Steel Pulse e outras grandes estrelas do reggae.

Sua filha, Naomi Garrick, CEO da Garrick Communications Ltd, ao refletir sobre o falecimento de seu pai, compartilhou: “As palavras não podem expressar adequadamente a perda que sentimos atualmente como família por perder nosso amado Neville. Ele foi um mestre contador de histórias, guardião da história, artista comovente, autor, palestrante, orgulhoso graduado da KC e da UCLA e para nós pai, vovô, 'Poppy', provedor, amigo. Nossos corações estão partidos quando aceitamos essa perda. Neville, em suas próprias palavras, 'coloriu a música', mas para nós, ele coloriu nossas vidas. Nossa esperança é que seu trabalho continue a ser apreciado e celebrado em todo o mundo.”

Nascido Kenneth Neville Anthony Garrick, sua jornada através de uma notável carreira artística de 50 anos deixou uma marca indelével no reino das capas de álbuns de música, pôsteres, logotipos e designs de palco.

O lançamento observou que seu gênio artístico foi visto mais vividamente nas mais de 100 capas de álbuns que ele criou para artistas lendários do reggae, como Marley, Jimmy Cliff, Peter Tosh, Bunny Wailer, Burning Spear, The Wailers, Steel Pulse e I- Três, entre outros.

“Uma de suas conquistas mais icônicas foi o inspirador design de palco e iluminação 'Haile Selassie I', que acompanhou Bob Marley durante as revolucionárias décadas de 1970 e 1980, solidificando o status de Garrick como uma força visionária no cenário criativo global”, afirmou o comunicado. , acrescentando “Através de suas capas, Garrick desempenhou um papel significativo na introdução da arte e cultura etíope ao público ocidental”.

A jornada artística de Garrick começou no Kingston College, na Jamaica, e mais tarde o levou para a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) com uma bolsa de futebol.

“Foi nessa época que ele se tornou uma parte vital do Movimento dos Direitos Civis, orientado pela estimada Angela Davis”, afirmou o comunicado, observando que Garrick era um membro ativo da União dos Estudantes Negros e atuou como editor associado do Nommo , a publicação étnica mais antiga do país em um campus universitário.

Em seu primeiro ano, ele organizou sete colegas estudantes de arte negra para criar “The Black Experience”, um mural que retrataria as lutas e triunfos dos afro-americanos nos Estados Unidos, de acordo com o comunicado.

Este mural, criado em 1970, foi cerimoniosamente restaurado em 2014, testemunhando o impacto duradouro de Garrick, acrescentou.

Após concluir seus estudos, Garrick retornou para sua cidade natal, Kingston, Jamaica, onde se tornou diretor de arte do Jamaica Daily News de 1973 a 1974. Em 1974, ele embarcou em uma carreira notável como diretor de arte de Tuff Gong, um disco selo formado pelo grupo de reggae The Wailers em 1970. Sua profunda amizade com Bob Marley o posicionou como um guardião do legado do artista. Ele foi encarregado de projetar uma extensão do Museu Bob Marley e atuou como o primeiro diretor executivo da Fundação Bob Marley de 1990 a 1996.

Suas contribuições foram além da arte, quando ele co-produziu o documentário "Time Will Tell", de 1992, que apresentou insights raros de Bob Marley.

A dedicação de toda a vida de Garrick às artes foi devidamente reconhecida quando, em 6 de agosto de 2005, numa cerimônia que marcou o 43º ano de independência da Jamaica, ele aceitou o Prêmio de Excelência do Primeiro Ministro em homenagem às suas contribuições para a música jamaicana.

Em 2022, a Jamaica Reggae Industry Association (JARIA) presenteou Garrick com o Prêmio Gregory Isaacs Foundation de Design de Álbum para destacar e celebrar suas contribuições e conquistas significativas que impactaram positivamente o desenvolvimento e a promoção do reggae.

No dia 6 de agosto de 2023, em reconhecimento à sua contribuição para a música, arte e cultura local e internacional, foi agraciado com a Ordem de Distinção no Posto de Comandante (CD).

No início deste ano, sua primeira capa de álbum de Bob Marley, “Rastaman Vibration”, também foi reconhecida pela revista Billboard por ser a 22ª melhor capa de álbum de todos os tempos. Seu último projeto com a família Marley foi no papel de conselheiro histórico da Paramount Films, Bob Marley Biopic: One Love com data de lançamento prevista para fevereiro de 2024.

No momento de seu falecimento, Garrick estava trabalhando em “Colour the Music”, um documentário com seu filho, Nesta, narrando sua ilustre carreira, além de completar uma série de obras de arte pintadas à mão celebrando a cultura negra.

Ele deixa seu irmão (Derek), três filhos (Christopher, Naomi e Nesta), netos (Ajani, Leo e Lola), ex-esposa e amiga íntima Colette, sobrinha (Jaean) e sobrinha-neta (Jaeda), família membros, colegas e amigos. Fonte: Jamaica Observer

sua morte foi confirmada no próprio conta do Instagram oficial do Neville Garrick@nevillegarrick

Morre o percussionista Dino Cerqueira

Morre o percussionista Dino Cerqueira, ex-integrante da banda Adão Negro!



Morreu na noite desta terça-feira(31), em Salvador, o conhecido percussionista baiano Dino Cerqueira, que acompanhou a banda Adão Negro desde os primeiros anos da banda (1997) até chegar ao sucesso, quando teve que se afastar, em 2009, "devido aos graves problemas de saúde", de acordo com o guitarrista Duda Spínola. Para Duda, o amigo, que está sendo sepultado nesta quarta-feira (1º), às 17h, no cemitério Quinta dos Lázaros, era uma pessoa divertida e companheira. 

"Sempre que estamos juntos lembramos de bons momentos com ele e rimos. A lembrança que fica é de uma pessoa alegre", afirma Duda Spínola, por telefone.


De acordo com os músicos da Adão Negro, nos últimos 18 dias Dino estava internado no Hospital do Subúrbio. "Estão todos bastante abalados", diz o guitarrista Duda Spínola.



"Ele faleceu, em decorrência mesmo dos problemas cardíacos que o deixaram bastante debilitado, desde o último infarto que ele teve em 2008. O primeiro tinha sido em 2004 quando a banda morava em São Paulo, esse tinha sido mais brando, e ele se recuperou mais rapidamente, já esse último foi mais severo, ele se recuperou com mais lentidão, ficou com algumas sequelas, e sobreviveu até ontem", lamenta Duda. 



Em julho de 2005, o Surforeggae teve o prazer de acompanhar a banda em Curitiba (PR), onde se apresentou com a banda Hastaii e Andrew Tosh. Lá os momentos de descontração eram liderados por Dino. Com bastante vivência, uma boa conversa era sempre bem vinda. A equipe manda os mais sinceros sentimentos aos amigos e familiares.

Hoje Bob Marley completaria 67 anos

 Hoje Bob Marley completaria 67 anos, confira a matéria especial sobre o rei do reggae.


Há 67 anos nascia o maior artista do terceiro mundo, Bob Marley, que com o título de rei do reggae figura entre os maiores mega stars da história da música. E não poderia ser diferente, pois, podemos dizer que ele foi o responsável não só por popularizar o reggae em todos os continentes mas também colocar a Jamaica no mapa. É claro que já havia toda uma cena em torno da música jamaicana que fazia sucesso principalmente entre os ingleses, mas de fato foi Bob Marley quem potencializou tudo isso no nível do mainstream.


Além da música... 
Sua trajetória é realmente diferenciada, tamanho respeito em seu país o tornou influente no meio social e político, inclusive promovendo o “One Love Peace Concert”, quando fez com que o Primeiro-Ministro Michael Manley e o líder da oposição Edward Seaga dessem as mãos em palco, foi então convidado para ir à sede das Nações Unidas, em Nova York, para receber a Medalha da Paz. Seu envolvimento com a política inclusive o fez sofrer um atentado contra sua vida, quando homens invadiram sua casa atirando contra ele, Rita Marley e o empresário Don Taylor.
Em abril de 1980, o grupo foi convidado oficialmente pelo governo do recém libertado Zimbábue para tocar na cerimônia de independência da nova nação. Essa foi a maior honra oferecida à banda e demonstrou claramente a sua importância no Terceiro Mundo.


O início na música
 Bob Marley deu os primeiros passos na música ao lado de seu amigo Bunny, com quem começou a tocar latas e guitarras improvisadas em casa. O som que os dois garotos faziam era influênciado pelas emissoras do sul dos Estados Unidos que conseguiam captar nos seus rádios e que tocavam músicas de artistas como Ray Charles, Curtis Mayfield, Brook Benton e Fats Domino, além de grupos como The Drifters que tinham muita popularidade na Jamaica. Então eles passaram a serem ajudados por Joe Higgs, que apesar de já possuir uma certa fama na ilha ainda morava em Trenchtown e dava aulas de canto para iniciantes. Numa dessas aulas Bob e Bunny conheceram Peter McIntosh.

Em 1962 Bob Marley foi escutado por um empresário musical chamado Leslie Kong que, impressionado, o levou a um estúdio para gravar algumas músicas. A primeira delas “Judge Not” logo foi lançada pelo selo Beverley’s. No ano seguinte Bob decidiu que o melhor caminho para alcançar o sucesso era em um grupo, chamando para isso Bunny e Peter para formar os "Wailing Wailers". O novo grupo ganhou a simpatia do percussionista rastafari Alvin Patterson, que os apresentou ao produtor Clement Dodd. Na metade de 1963 Dodd ouviu os Wailing Wailers e resolveu investir no grupo. O ritmo da moda na Jamaica então era o Ska que, com uma batida marcada e dançante, misturava elementos africanos com o rhythm & blues de New Orleans e que tinha Clement “Sir Coxsone” Dodd como um dos seus mais famosos divulgadores. Os Wailing Wailers lançaram o seu primeiro single, “Simmer Down”, atarvés da Downbeat de  Coxsone no fim de 1963 e em janeiro a música já era a mais tocada na Jamaica, permanecendo nessa posição durante dois meses. O grupo então era formado por Bob, Bunny, Peter, Junior Braithwaite e dois backing vocals, Beverly Kelso e Cherry Smith.


The Wailers 
Em meados de 1966 o envolvimento de Marley com a crença Rastafari  também estava crescendo e, a partir de 67, sua música começou a se refletir nisso. Os hinos dos Rude Boys deram lugar a uma crescente dedicação às canções espirituais e sociais que se tornaram a pedra fundamental do seu real legado, foi então que surgiu oficialmente os "The Wailers".

Rita também começava sua carreira como cantora com um grande sucesso chamado “Pied Piper”, um cover de uma canção pop inglesa. A música jamaicana, entretanto, havia mudado. A frenética batida do Ska deu lugar a um ritmo mais lento e sensual chamado Rock Steady. A nova crença Rastafari dos Wailers os colocou em conflito com Coxsone Dodd e, determinados a controlar seu próprio destino, os fez criar um novo selo, o Wail’N’Soul. Mas, apesar de alguns sucessos, os negócios dos Wailers não melhoraram muito e o selo faliu no fim de 1967. O grupo sobreviveu, entretanto, inicialmente como compositores de uma companhia associada ao cantor americano Johnny Nash que, na década seguinte, teria um grande sucesso com “Stir It Up”, de Bob.

Os Wailers então conheceram um homem que revolucionaria o seu trabalho: Lee Perry, cujo gênio produtivo havia transformado as técnicas de gravação em estúdio em arte. A associação Perry / Wailers resultou em algumas das melhores gravações da banda. Músicas como “Soul Rebel”, “Duppy Conqueror”, “400 Years” e “Small Axe” são clássicos e concerteza definiram a futura direção do reggae. Em 1970, Aston 'Family Man' Barrett e seu irmão Carlton (baixo e bateria, respectivamente) uniram-se aos Wailers. Eles eram a base da banda de estúdio de Perry e haviam participado em várias gravações do grupo. Os irmãos eram conhecidos como a melhor seção rítmica da Jamaica, status que continuariam pela década seguinte. Os Wailers eram então reconhecidos como grande sucesso na ilha, mas internacionalmente continuavam desconhecidos.


Da Jamaica para o mundo 
No verão de 1971 Bob aceitou o convite de Johnny Nash para acompanhá-lo à Suécia, ocasião em que assinou contrato com a CBS, que era também a editora do americano. Na primavera de 72 todos os Wailers já estavam na Inglaterra, promovendo o single “Reggae on Broadway”, mas sem alcançar bom resultado. Como última tentativa Bob entrou nos estúdios da Island Records, que havia sido a primeira a dar atenção ao crescimento da música jamaicana, e pediu para falar com o seu fundador, Chris Blackwell. Blackwell conhecia a fama dos Wailers e o grupo estava fazendo uma proposta irrecusável. Eles estavam adiantando 4 mil libras para gravar um álbum e para que, pela primeira vez, uma banda de reggae tivesse acesso as mais avançadas técnicas de gravação e fosse tratada como eram as bandas de rock da época. Antes dessa proposta as editoras achavam que um grupo de reggae só vendia em singles ou compilações com várias bandas.

Com o primeiro álbum dos Wailers, "Catch A Fire" era o começo de um longo caminho à fama e ao reconhecimento internacional. Embora "Catch A Fire" não tenha sido um hit instantâneo, o álbum teve um grande impacto na imprensa. 
 Em 73 o grupo também lançou o seu segundo álbum pela Island, "Burnin", um LP que incluía novas versões de algumas das suas mais velhas músicas, como: “Duppy Conqueror”, “Small Axe” e “Put It On”, junto com faixas como “Get Up, Stand Up” e “I Shot The Sheriff” (que no ano seguinte se tornaria um enorme sucesso mundial na voz de Eric Clapton, alcançando o primeiro lugar na lista dos singles mais vendidos nos Estados Unidos).


Bob Marley & The Wailers 
 No início do próximo ano, entretanto, Bunny e Peter deixariam definitivamente o grupo para embarcar em carreiras solo enquanto a banda começava a ser conhecida por Bob Marley & The Wailers. “Natty Dread” foi lançado em Fevereiro de 75 e logo a banda estava novamente na estrada. A composição harmônica perdida com a saída de Bunny e Peter havia sido substituída pelas I-Threes, um trio feminino composto pela esposa de Bob, Rita, além de Marcia Griffiths e Judy Mowatt.

Com o sucesso mundial  então embarcaram na sua maior turnê européia, quebrando recordes de público pelo continente. A agenda incluía um show para 100 mil pessoas em Milão, o maior da história da banda. Bob Marley & The Wailers eram a maior banda na estrada naquele ano e “Uprising” estava em todas as paradas da Europa. Era um período de máximo otimismo e havia planos para uma turnê na América na companhia de Stevie Wonder no final do ano.


Os últimos momentos
No fim da turnê européia Marley e a banda foram para os Estados Unidos. Bob fez dois shows no Madison Square Garden, mas logo após caiu sériamente doente. Três anos antes, em Londres, havia ferido o dedo do pé jogando futebol. O ferimento  tornou-se cancerigeno e, apesar de ter sido tratado em Miami, continuou a progredir. Em 1980, o câncer, na sua forma mais viral, começou a espalhar-se pelo corpo de Bob. Ele controlou a doença por oito meses, fazendo tratamento na clínica do Dr. Joseph Issels, na Bavária. O tratamento de Issels era controverso por usar apenas remédios naturais e não tóxicos e, por algum tempo, pareceu estabilizar a condição de Bob. Entretanto, repentinamente a luta começou a ficar mais difícil. No começo de maio ele deixou a Alemanha para voltar à Jamaica, mas não completou a viagem.

Bob Marley morreu num hospital de Miami na segunda-feira, 11 de maio de 1981. No mês anterior, Marley havia sido agraciado com a Ordem do Mérito da Jamaica, a terceira maior honra da nação, em reconhecimento à sua inestimável contribuição à cultura do país. Na quinta-feira, 21 de Maio de 1981, o Honorável Robert Nesta Marley O. M. recebeu um funeral oficial do povo da Jamaica. Após o funeral - assistido tanto pelo Primeiro-Ministro como pelo líder da oposição - o corpo de Marley foi levado à sua terra natal, Nine Mile, no norte da ilha.


Família Marley continua
O legado de Bob Marley continua pelo mundo todo, em cada banda de reggae que se forma, entre tantos artistos de diversos gêneros musicais que o homenageiam, além da sua música ser extremamente contemporânea e o reflexo disso são tantos jovens que 30 anos após sua morte ainda idolatram suas canções e pensamentos imortalizados.

No clã dos Marley's o ritmo não para e tem nos filhos Damian, Ziggy, Stephen, Julian e Kimany os encarregados de continuar a história entre a família e a música.

Créditos à Reggae Enciclopédia.
Texto adaptado por: Augusto Freire

Winston Riley e Errol Scorcher

Duas baixas para o Reggae Mundial! Produtor e Deejay Jamaicanos Morrem no mesmo dia!

Winston Riley




Mais uma notícia triste para o reggae neste início de ano. Faleceu no dia 19/01/2012 o renomado produtor e compositor Winston Riley, dono do selo Techniques. Um dos produtores de maior sucesso da indústria, Winston Riley nasceu em 1946 em Kingston, na Jamaica. Riley começou como cantor em 1962, aos 16 anos de idade, quando formou o grupo The Techniques ao lado de Slim Smith. Nos anos seguintes, o grupo emplacou dois grandes hits na Jamaica com as faixas "Queen Majesty" e "You Don’t Care".

Porém, em 1968, Riley deixou o grupo e fundou o selo Techniques, e em pouco tempo ele se tornou um dos mais bem sucedidos Produtores jamaicanos. Entre os principais trabalhos como produtor, podemos destacar o LP "The Slackest", do deejay General Echo,lançado em 1979. Winston Riley também produziu inúmeros artistas de peso como Boris Gardiner, Alton e Hortense Ellis, Johnny Osbourne, Sister Nancy, Lone Ranger, Frankie Paul, Madoo, Buju Banton, Cutty Ranks, entre outros.

Após sofrer uma série de ataques, Winston Riley estava em coma desde o início de novembro do ano passado, quando foi atingido por um tiro na cabeça. O produtor acabou não resistindo e faleceu ontem (19/01), em um hospital de Kingston, aos 65 anos de idade.

Errol Scorcher





Quem também faleceu ontem (dia 19/01) foi o veterano deejay Errol Scorcher. Nascido Errol Archer, em Saint Catherine na Jamaica, no ano de 1956, ele ficou conhecido pelo hit "Roach In A De Corner", de 1979. Errol Scorcher trabalhou como deejay em diversos sound systems na década de 70, e lançou ao todo 4 álbuns e inúmeros singles, a maioria deles entre 1978 e 1983. Ele também lançou o próprio selo Scorcher, onde produziu seus próprios trabalhos e também outros artistas como Tony Tuff. Errol Scorcher tinha 56 anos de idade.


Fonte : Equipe Surforeggae

Morre King Stitt

O Adeus ao lendário jamaicano King Stitt, um dos pioneiros dos Sound Systems!


King Stitt, uma das maiores lendas da música jamaicana, um dos DJs pioneiros da época, começou sua carreira em 1956 no Sir Coxsone Downbeat Sound System (de Coxsone Dodd, também já falecido). Stitt foi um dos primeiros a gravar como DJ, rimando e improvisando sobre as bases das músicas, dando origem ao dito primeiro Rap da história.

O senhor de 71 anos, faleceu por causas ainda não informadas no dia 08/01/2012. A lenda esteve no Brasil em outubro de 2011 onde se apresentou na Festa Jamboree, que faz um ótimo trabalho ao trazer diversas lendas da fundação da música jamaicana, muitas infelizmente pouco conhecidas do grande público.
Fonte: Surforeggae

Esse Eu Recomendo


Bob Marley - Music Icons


Diferente de alguns livros que já Li, esse fala de bastidores de shows, ensaios e gravações: Cada título contém uma seleção de aproximadamente 150 fotos, cartazes coloridos e capas de discos algumas delas fotos raras de shows e fotos inéditas para mim até ver o livro, que vem escrito em 3 idiomas, inglês, espanhol e português, um livro recomendadíssimo para os amantes do reggae e principalmente para os críticos conhecerem um pouco mais desse extraordinário artista da música.

Unlike some books I've read, that speaks of scenes of concerts, rehearsals and recordings: Each title contains a selection of about 150 photos, colorful posters and record covers some rare photos of shows and unpublished photos for me to see the book , which is written in three languages, English, Spanish and Portuguese, a book highly recommended for reggae lovers and especially for critics know a little more of this extraordinary artist's music.


                                                                                                             Silvânio Farias

Morre Leonard Dillon


Pioneiro do reggae Leonardo Dillon morre na Jamaica

O líder da banda pioneira do reggae The Ethiopians morreu na Jamaica. Leonard Dillon tinha 68 anos.
Patrice Dillon, filha do músico, disse que o pai morreu na quarta-feira (28) em sua casa vítima de um câncer de pulmão e próstata.
Ela disse que Dillon foi diagnosticado com câncer em junho, e no início do ano retirou um tumor no cérebro.
Leonardo Dillon começou sua carreira nos palcos usando o nome de Jack Sparrow, no início dos anos 60. Ele gravou uma série de músicas de ska, incluindo “Bull Whip”, que tinha um jovem Bob Marley como backing vocal.
Dillon formou mais tarde o The Ethiopians, um trio cujos hits mais famosos são “Train to Skaville” e “Everything Crash”.
Dillon deixou sete filhos.

Fonte: UOL

A Ilha Jamaicana


 Saiba um Pouco sobre a Jamaica

Dentre muitos, um povo
"Ainda existem lugares no mundo onde os bem-vindos excessos da natureza ainda não conheceram os indesejáveis excessos da indústria do turismo."

Fique sabendo um pouco mais sobre essa fascinante ilha no mar do Caribe que atrai milhões de turistas todos os anos...

 
História

A Jamaica é uma das ilhas mais famosas do Caribe e parte das Grandes Antilhas.
É um dos mais populosa e maior das ilhas do Caribe também.
É um membro da Commonwealth e ainda alcançou a independência do Reino Unido.
A Rainha Elizabeth II continua a ser a sua figura cerimonial.
A Jamaica é um país insular situado no Oceano Atlântico, a sul de Cuba.
A Jamaica foi uma colônia britânica de 1655 até 1962, quando se tornou um país independente.

Arawaks da América do Sul tinham se estabeleceram na Jamaica antes da primeira chegada de Cristóvão Colombo à ilha, em 1494.
Durante a ocupação espanhola da ilha, a partir de 1510, os Arawaks foram exterminados por doença, guerra, escravidão e a Espanha trouxe os primeiros escravos africanos para a Jamaica em 1517.
Em 1655, as forças britânicas tomaram a ilha, e em 1670, a Grã-Bretanha ganhou a posse formal.
Açúcar e escravidão fez da Jamaica um dos bens mais valiosos do mundo por mais de 150 anos.
O Parlamento britânico aboliu a escravidão em 1 de agosto de 1834.
Depois de um longo período de domínio colonial britânico direto, a Jamaica ganhou um grau de controle político local no final de 1930, e realizou sua primeira eleição sob sufrágio universal integral em 1944.
A Jamaica juntou nove outros territórios britânicos da Federação das Índias Ocidentais em 1958, mas desistiu depois que os eleitores jamaicanos rejeitaram a adesão em 1961.
A Jamaica ganhou a independência em 1962, mantendo-se um membro da Commonwealth.
Historicamente, a emigração jamaicano tem sido pesado. Desde a emigração o Reino Unido fez restrição em 1967 e o maior fluxo foi para os Estados Unidos e Canadá.
Cerca de 20.000 jamaicanos imigram para os Estados Unidos a cada ano, outros 200.000 visitam anualmente.
Nova York, Miami, Chicago, Hartford estão entre as cidades norte-americanas com uma população jamaicana significativa.
 

Independência da Jamaica

Ao se tornar um membro da Federação das Índias Ocidentais, a Jamaica foi capaz de ganhar lentamente a sua independência da Grã-Bretanha.
Quando saiu esta federação, em 1962, tornou-se totalmente independente. Isso provocou um boom econômico enorme para a história da Jamaica e de crescimento de 6% ao longo dos próximos dez anos após a sua independência.
Turismo e os investimentos tiveram um grande papel nesta reconversão econômica, mas certamente passou por uma grande mudança.
Desde os dias de escravidão até os dias atuais houve expansão da prosperidade nacional.
A história da Jamaica é certamente cheia de altos e baixos. Infelizmente, a prosperidade nacional fez pouco para ajudar os mais pobres dos habitantes da ilha, que ficaram na pobreza. Isso levou a mal-estar e um crescente sentimento de impaciência com o governo.
Este, por sua vez, causou problemas econômicos e a Jamaica recebeu assistência do governo dos EUA e do Fundo Monetário Internacional.
O turismo diminuiu como resultado desta e de uma empresa de de mineração da esquerda Jamaica.
Estes contribuíram para um aumento de tensão e uma queda de 25% na produção.
Embora diante de muitas dificuldades e obstáculos, a Jamaica demonstra ser um país muito resistente, com uma cultura rica e diversificada, "Fora de muitos, um só povo." A Jamaica continua a fazer contribuições importantes no mundo da música, entretenimento, e atletismo. 


Economia 

O país possui inúmeros atrativos para investidores, incluindo facilidades para repatriar o capital, a postergação do pagamento de impostos por vários anos, além da isenção de impostos e taxas para a importação de bens de capital destinados a empreendimentos aprovados.

A agricultura se baseia nas culturas comerciais herdadas do período colonial (principalmente cana-de-açúcar e banana), enquanto a produção de viveres é insuficiente. A principal atividade econômica continua sendo a extração de bauxita, exportada em estado bruto ou sob a forma de alumínio, além do turismo internacional, que favorece o equilíbrio do balanço de pagamentos. Contudo, com um crescimento demográfico bastante acentuado e com uma oferta de empregos muito inferior às necessidades da população, o país permanece fortemente endividado e sob a influencia preponderante dos EUA. Durante os anos 80, foram adotadas medidas econômicas austeras, em troca da ajuda do FMI. No entanto, a situação permanece desastrosa, com uma pesada dívida externa, desemprego (20%) e inflação elevados.

As culturas de exportação foram suplantadas por produções e subsistência: a cana-de-açúcar só ocupa 4% das terras cultivadas e o café 2%. A produção de bauxita, principal fonte de receitas, é pouco valorizada no mercado, devido à falta de energia elétrica. A Jamaica procura desenvolver o turismo (que assegura 25% do PIB), de modo a reduzir o crescente déficit de sua balança comercial.


Cultura
A cultura jamaicana é caracterizada pelo sincretismo resultante da mistura dos vários povos que habitam a ilha desde os primórdios de sua descoberta pelos espanhóis, no século XVII. Aos nativos aruaques (aruwak) juntaram-se os latinos espanhóis, os negros africanos, os ingleses, que dominaram a ilha posteriormente além imigrantes que para lá se transferiram após a extinção do regime escravista. Destes, os imigrantes hindus são os mais notáveis pela influência que exerceram sobre vários aspectos do comportamento local, em especial, no âmbito da religião. Isto porque as coisas que dizem respeito à religiosidade despertam profundo interesse naquela comunidade, essencialmente mística apesar de oficialmente ser majoritariamente anglicana.

O anglicanismo da ilha não pôde evitar a miscigenação das idéias e a teologia do jamaicano médio abriga tradições variadas que vão do cristianismo aos rituais tradicionais africanos, como o Vodoo, por exemplo. O país é berço do Rastafarianismo e da Reggae-music, duas expressões de subjetividade identitária que são intimamente ligadas. A religião rastafari representa uma reação original local contra os padrões de espiritualidade impostos pela religião européia. A população negra jamaicana é descendente de levas de escravos que foram aprisionados em diferentes regiões da África, mas sobretudo, a maioria pertencia a culturas refinadas do norte do continente que floresceram em países como Sudão, Somália e Etiópia. Nestas regiões, as populações negras do século XVII, há muitas gerações tinham contato com crenças variadas. As mais importantes eram: judaísmo, islamismo e cristianismo ortodoxo. Estes povos negros falavam línguas "exóticas" como o árabe e o aramaico, além das africana ioruba e kwa, entre outras.

Estas diferentes linhas de pensamento aparecem nas Congregações rastafari que se inclinam mais ou menos para o Cristianismo Ortodoxo, adotam mandamentos do Antigo Testamento (judaico) e costumes evidentemente islâmicos e também hindus. Os dread ou tranças-mechas dos rastafaris são idênticos aos cabelos dos saddhus da Índia bem como a idéia do uso da marijuana com finalidades rituais. Algumas congregações prescrevem conduta e indumentária femininas de inspiração muçulmana e as "liturgias" ou encontros místicos, incluem performances com tambores que resgatam ritmos africanos. O uso dos tambores em ofícios religiosos chegou a ser adotado por Igrejas Cristãs Jamaicanas de orientação Ortodoxa. Essa percussão está na raiz da criação do gênero de música denominado reggae-raiz, que combina a cadência hipnótica dos tambores com harmonias simples e arranjos que utilizam guitarras e outros instrumentos com sonoridades do blues e do rock norte americano.

Além da música e da religião, a cena cultural da Jamaica se completa com a coexistência harmônica de produtos industriais com artesanais. Roupas e acessórios coloridos e objetos de arte em madeira são combinados com o plástico e o alumínio da pós-modernidade.
 


Turismo 

A Jamaica pode ser visitada o ano todo, com as sempre recomendadas orações durante  os meses de agosto, setembro e outubro, período propício aos furacões. Muita gente chega no início de agosto, quando acontecem os grandes festivais de reggae, como o SumFest e o Sunsplash, com programações que duram até uma semana.

O reggae é um capítulo a parte. Um ritmo musical conhecido mundialmente uma síntese rítmica e melódica admirável, que sempre procurou mostrar ainda mais brilho nos poemas simples e bem cantados. Uma mistura de idéias libertárias e cenas de romance, picardia de rua com rasgos empolgados de adoração religiosa. A partir de 72, a música desses rapazes de cabelo grande começou a ganhar o mundo. E a Jamaica, que quase ninguém sabia onde ficava. virou vedete no mapa-múndi. Já faz muito tempo, o turismo é a segunda maior fonte de riquezas do país, atrás apenas da bauxita. Os cabeludos jamaicanos, outrora um problema para os agentes de turismo, hoje são cartão-postal.

Alugar um carro pode ser ótimo. Ou um inferno, conforme sua afeição à idéia de dirigir na contramão. Dá para contar com as minivans para circular pela ilha, mas é bom escolher as mais novinhas, perguntando antes ao motorista quantas pessoas ele pretende colocar na perua durante a jornada. Os táxis também fazem viagens de cidade para cidade, por valores a serem calma e cuidadosamente combinados antes de começar a jornada. As compras giram em torno das camisetas, especialmente as inspiradas no reggae e em Bob Marley.

Em feiras de artesanato, como as de Montego Bay e Ocho Rios, há pinturas, esculturas em madeira e roupas bem originais, tudo bem em conta para quem sabe pechinchar. Não se esqueça de uma garrafa de licor Tia Maria e, claro, um pouco do café das Blue Mountains.

A moeda nacional é o dólar jamaicano. As verdinhas americanas, no entanto, são galhardamente aceitas em todo canto, mesmo quando as contas vêm em dólares jamaicanos. Mantenha sempre fácil o nome e o endereço do hotel onde você vai ficar, evitando perder tempo na chegada ao aeroporto. Para dirigir, basta ter sua Carteira de Habilitação em dia e o passaporte na mão ­ além de algum sangue-frio. 


Informações para turista

Vistos

Turismo até 30 dias

Brasileiros não precisam de visto para viagens por período inferior a 30 dias. Para períodos superiores que 30 dias, é necessário a emissão de visto pelo período máximo de 90 dias.

Para turismo superior a 30 dias ou negócios é necessário:

Agendar um horário no Consulado. Se for um grupo ou casal pode comparecer pessoalmente apenas uma das pessoas, desde que traga a documentação completa dos demais.

1. O passaporte original com prazo de validade mínimo de 6 meses.

2. Documento comprovando o motivo da viagem. Para viagem de negócios deve ser apresentada uma carta em papel timbrado da empresa, explicando o motivo da viagem. Para viagem de turismo pode ser apresentado o comprovante de reserva do hotel ou o comprovante de pagamento do pacote turístico.

3. Valor de US$60,00 (sessenta dólares americanos) referente a taxa do visto para brasileiros. O valor da taxa consular varia de acordo com a nacionalidade do solicitante.

 

Consulado Honorário da Jamaica

O atendimento consular é feito exclusivamente na sede do Rio de Janeiro. Para maiores informações, utilize um dos canais de comunicação abaixo:

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Fonte: Consulado Honorário da Jamaica / Revista Turismo

In Memoriam: Lloyd Ricketts

Morre Lloyd Ricketts Vocalista do The Itals


Na última quinta-feira, dia 21/07, faleceu o cantor jamaicano Lloyd Ricketts, aos 63 anos de idade.
Após muitos anos longe dos palcos, Ricketts havia recém retornado a tocar com os antigos parceiros do grupo The Itals.
Mais uma notícia triste para os fãs de reggae. Faleceu na última quinta-feira (21/07) o cantor Lloyd Ricketts, um dos membros fundadores do trio vocal The Itals.
Ricketts tinha 63 anos de idade, e faleceu na Jamaica. As causas de sua morte ainda não foram divulgadas.
Ao lado dos vocalistas Keith Porter e Ronnie Davis, Lloyd Ricketts formou em meados dos anos 70 o grupo The Itals.
O grupo lançou muitos álbuns e singles de sucesso, como "Ina Dis Ya Time" e "Brutal Out Deh", entre outros.
Na metade final dos anos 80, Ricketts acabou sendo preso e, impossibilitado de viajar, foi substituído por David Isaacs.
David Isaacs acabou falecendo em dezembro de 2009, e novamente o trio vocal The Itals precisava ser remontado.

Keith Porter, Lloyd Ricketts e Ronnie Davis: The Itals original
Após mais de 20 anos sem conseguir obter um visto para tocar nos EUA, no início deste mês Lloyd Ricketts finalmente conseguiu se juntar aos antigos parceiros Keith Porter e Ronnie Davis.
Com a formação original dos Itals de volta, o grupo realizou duas apresentações em recentes festivais na América do Norte. Os três integrantes do grupo estavam bastante animados com a reunião dos membros originais do Itals, e já preparavam uma série de novos shows.
Mas quis o destino que Ricketts novamente ficasse de fora do The Itals.

In Memeriam: Lloyd Knibb

Mais Uma Baixa no Mundo do Regga,Ska, Falece o Lendário
Baterista Lloyd Knibb


De acordo com Informações de seu empresário, Ken Stewartm, o Baterista Lloyd Knibb
faleceu ontem vítima de um câncer. Segundo ele, Knibb morreu enquanto dormia.

Aos 80 anos, Lloyd Knibb era Membro Fundador dos Skatalites, e também serviu de banda de apoio para inúmeros Artistas na Jamaica.
A Banda Skatalites apresentou em São Paulo no dia 16/04/2011 na Virada cultural e fez o Show Magistral e um dos últimos do Baterista.

In Memoriam: Bob Marley

Morte de Bob Marley completa 30 anos e reggae perde força na Jamaica

Culto ao ídolo ainda é grande, mas mensagem política não é tão lembrada.Amigos do artista temem que cultura rastafári se torne apenas comercial.

O músico jamaicano Bob Marley, considerado o "rei do reggae", com mais de 200 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, morreu em Miami no dia 11 de maio de 1981, 30 anos atrás. Mas, apesar das homenagens em todo o mundo, seu legado perde força em seu próprio país.

Os rastafaris de Zâmbia se reuniram em Lusaka para "celebrar a vida" do ídolo que se tornou "a voz dos desfavorecidos" do mundo inteiro. Sua música "continua mantendo uma unidade que vai além de credos, raças, cores, fronteiras e culturas", diz Brian Chengela, diretor da Jah Entrenainment.

Também serão realizadas na terça (11) apresentações transmitidas em programas de rádio ou televisão, como o documentário: "The Wailers: catch a fire", que mostra os bastidores da gravação deste álbum em 1972.

Trinta anos depois da morte do músico jamaicano, várias correntes musicais "apareceram a partir dos anos 1950, como o punk e o rock, que continuam existindo", explica a socióloga e pesquisadora da Universidade de Paris-Sorbonne, Anne Petiau.

Robert Nesta Marley ainda simboliza o protesto, a emancipação e a liberdade para muita gente de diferentes crenças, inclusive jovens, que descobriram a música de um astro que nasceu em um país pobre que era ouvida pelos pais e avós.

Os mais velhos "continuam ouvindo a música de sua juventude que (...) os faz voltar àquele tempo", segundo Petiau.

Em termos gerais, a voz e a espititualidade de Bob Marley - como parte da cultura rastafari, que o apresentava como o apóstolo da cannabis - transformaram o reggae na música dos desfavorecidos em vários lugares do mundo.

Assim é, por exemplo, na África, quando nos lembramos dos músicos Alpha Blondy e Tiken Jah Fakoli, um continente do reggae, como Bob Marley previa.

HistóriaO pai do reggae nasceu no dia 6 de fevereiro de 1945 em Rhoden Hall, perto de Nine Miles, na paróquia de Saint Ann (Jamaica), de mãe jamaicana e pai inglês (oficial da Marinha que o músico não conheceu).

Morou no gueto de Trenchtown, em Kingston, e, em 1962, gravou seu primeiro single "Judge Not", no qual formou a banda "The Wailers" com Peter Tosh e Bunny Wailer.

Em 1966 se mudou para os Estados Unidos por razões financeiras. Lá conheceu Mortimer Planno, um jamaicano de origem cubana que o ensinou parte da cultura rastafari.

Depois de voltar à Jamaica nos anos 1960, gravou seu primeiro álbum com os Wailers no início dos anos 70. "Catch a fire" e "Burnin" em 1973. Em 1974 gravou o primeiro álbum solo, "Natty dread". Depois vieram "Rastaman vibration" em 1976 e "Exodus" em 1977.

Em 1977, Bob Marley fez, com o "The Wailers", um grande show lendário durante o qual interpretou algumas músicas do álbum que acabava de gravar ("I shot the sheriff", "Lively up yourself", "Get up, stand up", "Jamming", "No woman no cry", "Exodus" e "War").

Bob Marley continuou gravando discos até o fim de sua vida. "Survival", em 1979, e Uprising, em 1980, foram os últimos.

Compromisso políticoHoje, o culto ao ídolo continua aquecendo a indústria da música, mas o compromisso político tende a se perder entre os jovens.

Nas ruas da capital da Jamaica, onde há um museu voltado para objetos e fotos do artista, a lenda de Bob Marley ainda é alimentada. Diariamente é oferecida uma excursão à Nine Miles, cidade natal do cantor, onde são vendidos suvenires de todos os tipos.

No entanto, o medo de que o artista se torne apenas mais um motivo comercial é o mesmo de que ele seja esquecido.

"Seu objetivo nunca foi comercial", explica o amigo Herbie Miller. "O dinheiro não era a principal motivação" de Bob Marley.

As músicas do pai do reggae já tocam pouco na Jamaica. Miller afirma que "o poder da Jamaica tenta suavizar" o lado comprometido de Bob Marley com as questões de liberdade e defesa dos oprimidos.

A Fundação Marley lamenta a "falta de eventos comemorativos dos 30 anos de morte do cantor", e afirma que sua música já não tem mais a mesma força.

Fonte http://g1.globo.com

Quem é Jesus?

“Jesus” é um dos nomes mais conhecidos em todo o mundo e provavelmente você já deve ter ouvido falar alguma coisa relacionada com esse nome. Mas será que você realmente conhece Jesus?
Imagine que você está andando na rua e de repente é abordado por um repórter que pergunta se você conhece um determinado artista famoso ou uma figura bastante conhecida no cenário nacional. Em seguida, ele começa a te perguntar o que você sabe sobre essa pessoa e, provavelmente você saberia responder algumas coisas como, os principais trabalhos em que ele esteve envolvido, talvez algumas informações de sua vida pessoal como, a sua idade, se é casado ou não, se possui filhos, se esteve envolvido em algum escândalo, entre outros. Por se tratar de alguém famoso, ou seja, bastante conhecido, você provavelmente saberia passar algumas informações sobre essa pessoa correto? Coisas que você já ouviu falar ou leu em algum lugar. Mas, e se esse mesmo repórter te perguntasse como esse artista é como pessoa, você saberia responder? Se você refletir sobre essa questão, com certeza concluirá que, a única pessoa que poderia responder a essa pergunta com propriedade é alguém que realmente conhece a pessoa à quem estamos nos referindo. Bem, a mesma coisa acontece quando falamos de Jesus. Muitas vezes “achamos” que conhecemos Jesus por termos ouvido falar ou lido em algum lugar coisas a respeito dele, mas será que realmente o conhecemos? Para sabermos quem é a pessoa de Jesus é preciso antes de tudo conhecê-lo e isso implica em termos uma vida em que ele faz parte.
Alguns fatos sobre Jesus são bastante conhecidos pela maioria e comprovados na Bíblia, que é a Palavra de Deus. Jesus é o filho unigênito de Deus, enviado por Ele, para que todo aquele que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna (João 3:16). Enquanto esteve aqui na Terra Jesus ensinou (Marcos 6:34), realizou milagres (João 2:1-11), curou enfermos (Lucas 8:40-56), libertou endemonhiados (Lucas 9:42), e mostrou muitas outras evidências de sua autoridade e poder. O fato é que todos pecaram (Romanos 3:23) e Jesus veio para restaurar o reino de Deus (Romanos 5:19), através da obediência ao Pai, morrendo na cruz por nossos pecados (Isaías 53:5). Jesus morreu para nos dar vida! Porém, não devemos lembrar de um Jesus morto, se não, ele não seria diferente de tantos mártires que conhecemos. Jesus veio ao mundo, viveu (Lucas 2:52), morreu (Lucas 23:44-47), mas ressuscitou (Atos 1:3)! Sim, hoje ele vive, e é capaz de perdoar pecados (Marcos 2:10), dar descanso à todos aqueles que estão cansados e oprimidos (Mateus 11:28) e fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós
(Efésios 3:20).

Talvez você já soubesse anteriormente de algumas coisas sobre Jesus e esse texto o ajudou a saber um pouco mais sobre ele. Mas se você quer realmente saber quem é a pessoa de Jesus e experimentar viver algo diferente, esse é o momento de conhecer Jesus e convidá-lo para fazer parte da sua vida!

Texto por Denise Cortázio

In Memoriam: Smiley Culture


Smiley Culture é Morto em Batida Policial!

O cantor britânico do reggae Smiley Culture foi assassinado na noite de terça-feira (15) durante uma batida policial no sul da Inglaterra, e sua morte está sendo investigada pela Comissão Independente de Reclamações da Polícia. A comissão afirmou em comunicado que a polícia foi a uma casa em Warlingham para fazer uma prisão e enquanto estava lá "acredita-se que um homem sofreu uma facada e morreu no local."

"Analisaremos a forma como a prisão foi planejada, a maneira em que foi realizada e as ações de todos os oficiais que estavam presentes na hora do incidente", disse o comissário Mike Franklin. Em comunicado separado, a polícia disse que a batida fazia parte de uma operação em andamento, e que o homem que morreu tinha 48 anos.

Smiley Culture, cujo nome real era David Emmanuel, fez sucesso com sua música de 1984 "Police Officer", que falava justamente sobre o sentimento dos negros de serem mal tratados pela polícia.

In Memoriam: Jah Woosh

Morre Jah Woosh, mais um dos pioneiros e uma lenda das Sound Systems!


Neville Beckford, mais conhecido como Jah Woosh faleceu no último dia 20 de fevereiro aos 58 anos vítima de câncer nos ossos. Jah Woosh ficou conhecido primeiramente na Sound System de Prince Lloyd e lançou o seu primeiro álbum em 1974.

O artista que seguia o estilo de DJ/MC de sound system, fazia rimas em cima dos mais diversos riddims e apesar de não ter alcançado o status de outros grandes do gênero como U-Roy e Big Youth era muito respeitado. Além de ter lançado uma série de LPs de sucesso que inclui álbums como "Religious Dread" e "Chalice Blaze", Jah Woosh tinha um selo chamado "Original", pelo qual disponibilizou muitas obras essenciais de nomes como Bim Sherman e Freddie Mckay.

Falência


Makasound, o maior e mais conhecido selo francês de reggae, vai à falência!

O Makasound, selo conhecido mundialmente por qualquer colecionador de reggae acaba de encerrar as suas atividades. Nomes como Alton Ellis, Winston McAnuff, Black Roots, Leroy Smart, The Rastafarians, The Slickers e Delroy Williams foram apenas alguns cujos álbums foram relançados e distribuídos pelo selo francês para todo o mundo.

Fundado em 2002, o selo declarou falência na primeira semana de março, encerrando as suas atividades por obrigações legais. Os seus sócios e fundadores Romain Germa e Nicolas Maskowski declaram oficialmente no site da empresa que o principal motivo foi o download ilegal, que estagnou as vendas tanto físicas como digitais.

Dentre as obras primas lançadas pela Makasound, podem ser citados todos os álbums da série "Inna de Yard", com nomes como Kiddus I, Junior Murvin, Linval Thompson, The Congos e The Mighty Diamonds. 

Fonte: Surfreggae


In Memeriam: Anthony Doyley


Morre Anthony Doyley, vocalista do clássico grupo Knowledge

O mês de fevereiro de 2011 vai ser lembrado por familiares e fãs por todo o mundo de grandes lendas do reggae. Além do grande DJ Jah Woosh, morreu no último dia 26 com 55 anos o cantor Anthony Doyley. Doyley ficou conhecido por ser um dos membros fundadores do grupo Knowledge, formado em 1974. O grupo era formado por Anthony Doyley, Delroy Fawlin, Earl MacFarlane, Michael Samuels e Michael Smith.

Apesar de não ter conquistado fama internacional, o grupo lançou dois grandes álbuns com o produtor e DJ Tappa Zukie e o produtor Roy Cousin. "Hail Dread" e "Stumbling Block" foram as duas maiores obras do grupo.

In Memoriam: O Adeus a Johnny B. Good

Luto: Morre um dos maiores Colaboradores do Reggae no Brasil, Johnny B. Good!




  Normalmente começamos o ano sempre com grandes novidades para o reggae, anúncios de grandes espetáculos, lançamentos... mas não em 2011. No Brasil, poucos colaboradores do reggae se destacaram tanto quanto João Carlos, ou para muitos, Johnny B. Good. Quem não conhece a famosa lojinha no coração de São Paulo? São mais de 20 anos dedicados à propagação da ideologia do ritmo, onde tantas bandas foram lançadas, onde tantos astros se envolveram e o reggae sempre se manteve vivo parte por esta pessoa.

Johnny sempre insistiu em patriar grandes álbuns de lendas como Israel Vibration, Gladiators, e, com o advento do CD e toda aquela qualidade impressionante, os regueiros do Brasil passaram a ter acesso, e muitos até a conhecer, o que a Jamaica tinha de melhor a oferecer. O apoio para as bandas sempre foi sua marca registrada, e entre tantas que tiveram a força da figura estão, nada mais nada menos que: Tribo de Jah, Planta e Raiz, Leões de Israel, Ponto de Equilíbrio, e muitas mais.

Neste triste dia, João Carlos sucumbiu ao câncer do qual lutava já a algum tempo. Esta enorme lacuna na cena reggae nacional jamais será preenchida, porém as bandas que foram OU NÃO ajudadas por Johnny, tem mais do que a obrigação de manter este legado. O reggae nacional perde hoje um de seus principais pilares de sustentação. 

Fonte: surforeggae

In Memoriam: O Reggae Está de Luto Por Gregory Isaacs

O Reggae Está de Luto Por Gregory Isaacs 

Gregory Isaacs nasceu dia 15 de Julho de 1951, no bairro de Fletcher’s Land, em Kingston. Desde menino trabalhou duro, acumulando uma extensa lista de profissões que incluiu temporadas como marceneiro, tratador de cavalos, eletricista e pintor de painéis e cenários teatrais. Segundo seus velhos amigos, ele foi o primeiro a ter um carro e a montar uma loja de discos entre os jovens da vizinhança. Vizinhança que também abrigava algumas estrelas de primeira grandeza do showbizz jamaicano, como o ’Mr. Rock Steady’ Ken Boothe, o trio The Melodians e o melodioso Slim Smith. O jovem Gregory freqüentava os ensaios de todos eles e ainda ouvia atentamente às vozes de Sam Cooke e Brook Benton que chegavam pelo rádio. Foi a partir dessas influências que ele forjou seu estilo único, mixando a malemolência jamaicana com o vocal inspirado da soul music.

No início dos anos 70 ele iniciou sua vitoriosa carreira solo trabalhando com um dos manda-chuvas do vinil na Jamaica, Alvin Ranglin. Mas sua busca por independência o levou a fundar um selo próprio de gravação, o African Museum, também o nome da sua loja e quartel-general. Isso não o impediu de gravar com outros outsiders da cena musical, como Lee Perry e Sly & Robbie. Com eles Gregory lsaacs realizou algumas das obras-primas que consolidaram sua identificação com o público (leia mais sobre a discografia de Gregory na página Do RootsGregory ao TecnoGregory).Sua enorme popularidade na pátria do reggae só se compara à que alcançou em terras brasileiras, mais precisamente no Maranhão (1), onde se apresentou ao lado da banda Tribo de JAH em 91.

O complicado arranjo do jogo amoroso é certamente o tema mais explorado por Gregory, destacando-se a vasta porção dedicada aos dissabores e pequenas alegrias da solidão. Mas a realidade jamaicana e a força da mensagem rasta também têm seu lugar em canções como "The Border", "Mr. Cop" e "Opel Ride". A crueza da vida nas ruas também não é estranha a Gregory lsaacs: "Quando se vive sob certas condições, tudo pode acontecer a você", conforma-se. Assumindo seu lado Bezerra da Silva, ele confirma que já fez meia centena de ’passeios de Opel’, marca dos carros de polícia na ilha: "Quase sempre por dirigir sem licença ou posse de ervas ilegais", esclarece. Nessa hora uma pequena multa resolve o problema, mas nos casos de porte de arma a coisa é mais séria.

As rígidas leis jamaicanas sobre armas de fogo já o botaram no xadrez por alguns meses. Mas Gregory se defende: "Quando te acusam uma vez por porte de arma e você é culpado, é fácil para eles acusarem você outra vez e mais outra por isso e mesmo sendo inocente ninguém acredita. (... ) Não lido com o crime". Gregory conta ainda que os policiais costumam provocá-lo e às vezes tentam extorquir alguma grana. Na prisão ele conviveu com todo o tipo de gente, estudou bastante e passou em revista a sua vida. Acabou por transformar essa experiência em novos clássicos do reggae, como "Days of Penitentiary", "Condemned" e muitos outros.

Os problemas com a polícia e o envolvimento com drogas mais pesadas nos anos 80 deram margem a todo tipo de boato. Gregory conheceu então o pior lado da popularidade: "As pessoas em geral adoram falar mal de quem não conhecem e não conseguem entender. Elas sempre acreditam no mal que lhes contam e duvidam do bem. (...) Quanto às drogas, são as armas mais devastadoras. Foram o maior erro que cometi".

Este bem de que alguns duvidam está, por exemplo, na forma como Gregory ajuda sua comunidade. Os moradores do gueto o procuram a toda hora com diversos pedidos: "Grande parte do que ganho com meu trabalho serve para ajudar a todas essas pessoas que precisam de assistência. (... ) Por isso a maior alegria para mim é a festa anual que fazemos no Orfanato de Maxfield no dia 7 de janeiro. Meus garotos e outras crianças da comunidade juntam cadernos, pincéis e materiais e doam para eles. Já doei um carro e várias cadeiras de rodas. (... ) Se estou vivo até hoje é porque procuro fazer o que é certo". Gregory também cumpre sua obrigação de amparar os filhos que teve com várias mulheres. Sua sintonia com o homem jamaicano é total: "Eu represento o povo. Fazer o povo feliz é me fazer feliz", conclui.

O homem das mil faces que se recusa enquadrado pela sociedade parece ter amadurecido. Continua a trabalhar febrilmente, mas sem cair nas armadilhas que muitas vezes seu estilo de vida lhe pôs pelo caminho. Seja o Gregory sedutor ou o solitário, seja o solidário ou o malandro, seja o formiga ou o cigarra, será sempre lembrado como um dos grandes responsáveis pela excelência da musical arte jamaicana.

 Fonte: Massive Reggae

Solano Jacob


Entre A Lousa e o Palco

Solano Jacob é professor, escritor, músico e artista de grande influência no cenário do reggae nacional. Nascido em São Bernardo do Campo no final dos anos 70, há mais de dez anos vêm atuando em todo o Brasil e inclusive no exterior no intuito de aliar a música à educação no processo de construção do espírito humano

Uma característica que o ressalta, sem dúvida, é a originalidade e o conteúdo de suas composições de impacto na mente do jovem brasileiro:
“Alguns pensam que a vida é um rio que encontrará seu caminho, outros acham que é um sonho e caem na iniquidade”, uma referência à famosa “Filhos Rebeldes”, sucesso nacional contida no álbum “Palavra Viva”.
Formado em bacharel e licenciado pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo – USP, Solano Jacob desde sua entrada na graduação já almejava se aprofundar na conexão entre o ramo educacional e o musical. “Biologia é o estudo da vida, mas qual será o músico que lhe negará a dizer que música não é vida?” Esta nova proposta musical vinculada à busca pelo saber, de fato, estimula o pensar e a reflexão das pessoas.
Solano Jacob é um artista diferenciado pela capacidade que possui em compor tanto em português quanto em inglês, o que amplia as possibilidades de intercâmbio entre culturas diferentes. Teve sua formação em língua inglesa através da Cultura Inglesa de São Paulo, onde estudou por mais de dez anos e obteve sua proficiência no idioma através de qualificações pelas universidades de Cambridge e Oxford.
Foi o idealizador e líder da banda paulista Leões de Israel por mais de seis anos, trabalho no qual lhe rendeu ascensão na carreira como cantor e compositor através de grandes sucessos como Filhos Rebeldes, Secou a Fonte, Ouça a Profecia, Me Gwann, Jah Jah Children e Treading Around the Land, bem como o lançamento de dois álbuns intitulados - Pilares da Justiça (2002) e Palavra Viva (2005), ambos com expressivas vendagens de 20.000 e 40.000 cópias respectivamente.
Na estrada, apresentou-se nas principais capitais brasileiras - Salvador em 2004, onde atuou e acompanhou Gregory Isaacs, renomado cantor Jamaicano, durante sua turnê pela América do Sul que incluiu cidades como Buenos Aires, Fortaleza, Aracaju, Belém, São Luiz e Recife.
Solano esteve presente no conceituado Circuito Reggae Paulista, projeto amplo que realizou inúmeros festivais de reggae em São Paulo e nas principais cidades da Grande São Paulo, como Osasco, Suzano, Carapicuíba, Guarulhos, Jundiaí, Vinhedo, Valinhos, Campinas e região.
Em sua bagagem não podemos deixar de mencionar sua participação conjunta em festivais com grandes nomes do reggae mundial como: Israel Vibration, Don Carlos, Midnite Band, Fullyfullwood Band, The Gladiators, Peter Broggs e Gregory Isaacs.
Em meados de 2005, Solano Jacob juntamente com sua banda de origem foram convidados a representar o Brasil no maior festival de reggae jamaicano, o REBEL SALUTE FESTIVAL em uma cidade próxima à capital Kingston. Em meio às grandes lendas do reggae jamaicano como Burning Spear, Cocoa Tea, Third World, The Congos, Inner Circle e Luciano, Solano Jacob conseguiu aplausos e respeito por parte do povo jamaicano enquanto cantava uma de suas composições em inglês, “Me Gwann”.
Ao retornar da Jamaica em janeiro de 2006, Solano trouxe uma nova proposta de trabalho. Em carreira solo, após dois anos de preparação, traz em maio de 2008 um projeto inédito - "A Fé e a Razão". Uma comprovação de que a música e o ato de pensar são aliados em qualquer processo educativo, o trabalho é apresentado em duas partes complementares: o álbum contendo 12 faixas e o livro de mesmo título.

Site Oficial
www.solanojacob.com.br