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Rádio Planeta Reggae

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Salmos,125:1

Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre.

Kebra Nagast


Kebra Nagast - ( A Glória dos Reis ) A Verdadeira Arca da Aliança

O Kebra Negast ou Kebra Nagast (ge'ez: ክብረ ነገሥት, kəbrä nägäst), em português Glória dos Reis, é um livro que conta a história lendária da origem da Dinastia salomónica d
os Imperadores da Etiópia. Escrita em ge'ez há mais de 700 anos, é considerada por muitos membros da Igreja Ortodoxa Etíope e do movimento Rastafari como uma obra de inspiração divina.

O texto foi redatado por volta do século XIII, na mesma época em que chegava ao trono da Etiópia a dinastia de Salomão, que justificava seu poder com base na tradição bíblica.[1] Narra a história do encontro entre Makeda, rainha de Sabá, com o rei Salomão, de cuja união nasce Menelik, primeiro imperador da dinastia etíope (Negusa Negast, ou "Rei dos Reis").[1] Também conta como a Arca da Aliança teria sido trazida à Etiópia, onde até hoje estaria localizada na Igreja de Santa Maria de Sião, em Axum.

Sinopse

O texto, composto de 117 capítulos, começa com uma assembleia de 318 sacerdotes ortodoxos que discutem em que consiste a grandeza dos reis (cap. 1 e 2). Um certo Gregório começa um relato que se inicia com Adão e termina com a construção da Arca da Aliança por Moisés (cap. 2 a 17). A Arca é, segundo o texto, uma cópia da morada (Sião) de Deus no céu, feita de madeira e coberta de ouro, dentro da qual foram guardadas as Tábuas da Lei (cap 17).
Após alguns comentários dos sacerdotes, toma a palavra o arcebispo Domitius, que conta que encontrou um livro na Igreja de Santa Sofia (Basílica de Santa Sofia) que diz que o mundo pertence ao imperador de Roma (Constantinopla) e ao Imperador da Etiópia (cap. 19). O mesmo arcebispo passa a narrar o ponto principal da obra: a história do encontro entre a rainha Makeda e o rei Salomão, o nascimento do herdeiro Menelik e a vinda da Arca da Aliança à Etiópia.
Makeda, "rainha do Sul", escuta do mercador Tamarim (Tamrin) notícias sobre o glorioso reino do sábio e justo Salomão, e decide viajar a Jerusalém para visitá-lo (cap. 22 a 25). Encantada pela sabedoria do rei israelita, Makeda declara que "de agora em diante não adorarei o sol, mas sim adorarei o criador do sol, Deus de Israel" (cap. 28). Um dia, a rainha decide voltar a sua terra e o rei, grande amante das mulheres, a engana e seduz (cap. 30). Nessa noite, Salomão tem um sonho premonitório em que vê um sol que brilha sobre Israel mudar-se para o sul, até a Etiópia, onde brilha ainda mais intensamente (cap. 30). No dia seguinte Makeda começa sua viagem de volta à sua terra, mas antes recebe de Salomão um anel (cap. 31).

Capela onde estaria guardada a Arca da Aliança, em Axum.
Na viagem à Etiópia, a rainha dá à luz um filho, Menelik (chamado Bayna-Lehkem no livro) (cap. 32). Aos doze anos, o garoto descobre que é filho do rei Salomão, e pede à mãe licença para visitá-lo, mas a rainha não permite, dizendo-lhe "eu sou teu pai e tua mãe, não queiras saber mais!" (cap. 32).
O jovem era formoso e tinha a mesma aparência do rei. Aos vinte e dois anos, já treinado nas artes da guerra e cavalaria, decide novamente visitar o pai. Tanto insiste que a mãe lhe dá permissão, encarregando o mercador Tamrin de guiá-lo na viagem (cap. 33). Para que Salomão reconheça Menelik, Makeda põe no dedo do filho o anel que o rei lhe havia dado em Jerusalém, e pede-lhe que traga um pedaço do manto que cobre Sião (o tabernáculo da Arca da Aliança) como relíquia (cap. 33).
Melenik viaja a Israel passando pela região de Gaza, onde os habitantes o reconhecem como filho de Salomão por sua grande semelhança física com o rei (cap. 34). Ao chegar a Jerusalém, Salomão o recebe com muitas honras, cedendo seu próprio trono para que se sentara (cap. 36). O filho pede um pedaço do manto do tabernáculo e dá o anel ao pai, mas este responde "por que me dás este anel? Já havia descoberto que tu tens minha aparência e és de fato meu filho" (cap. 36). Tamrin transmite uma mensagem de Makeda ao rei, em que a rainha pede que Salomão designe Menelik como rei da Etiópia e o envie de volta. Salomão insiste que Menelik passe a morar com ele em Jerusalém mas, após uma conversa, o filho convence o pai de que tem de voltar a sua mãe (cap. 37).
Salomão decide que Menelik retorne a sua terra acompanhado dos filhos primogênitos de seus nobres (cap. 38). Numa cerimônia em Jerusalém, Menelik é consagrado Rei da Etiópia com o nome de David (cap. 39). Irritados por ter que abandonar sua terra, os jovens nobres roubam a Arca da Aliança, pondo uma cópia de madeira em seu lugar, sem que Menelik soubesse (cap. 45 e 46). Graças à ajuda do arcanjo Miguel, a viagem até a Etiópia é muito rápida, com as carruagens flutuando no ar (cap. 52). Em Gaza, os filhos dos nobres de Israel lhe contam a Menelik que trouxeram a Arca, justificando seu feito como sendo a vontade de Deus, o que deu grande alegria a Menelik (cap. 53). Salomão descobre o engano e, enfurecido, parte com seu exército a seu encalço (cap. 57 e 58), mas Menelik já vai longe e a perseguição fracassa. O rei retorna aos braços da sua rainha, a filha do faraó do Egito, que o convence a adorar os ídolos da sua terra (cap. 64 e 65).
Na capital etíope, Menelik e a Arca são recebidos festivamente pelo povo na capital Dabra Makeda (Axum; cap. 84 e 85), e a rainha Makeda abdica do trono em seu favor (cap 86). O novo rei empreende várias campanhas militares, das quais sempre sai vencedor (cap 94). E assim Domitius conclui sua narrativa dos "manuscritos que encontrei na Hagia Sofia", e os sacerdotes reunidos celebram o fato de que o Kebra Nagast mostra toda a honra que lhe cabe ao Rei da Etiópia em relação aos outros da terra, e como o povo da Etiópia fez por merecer a glória de ter a Arca (Sião; cap. 95). Segue-se uma série de profecias sobre Jesus (cap 96-112) que termina com a profecia de que a Etiópia prevalecerá sobre Roma e que o reino dos judeus em Jerusalém será extinto (cap. 113 a 117).

O Kebra Negast estabelece a dinastia real etíope como herdeira da tradição israelita e teve um papel muito importante na conformação da cultura do país, uma nação cristã cercada pelo mundo árabe islâmico.
Fonte: E.A. Wallis Budge 

Natasja Saad

 

Natasja Saad (nascida em 31 de outubro de 1974, em Copenhague, Dinamarca - falecida em 24 de junho de 2007, em Kingston, Jamaica), também conhecida como Little T e Natasja, foi uma cantora de reggae dinamarquesa. Ela era filha da fotógrafa dinamarquesa Kirstine Saad, seu pai era sudanês.

Com apenas 13 anos, Natasja começou a cantar e ser DJ em Copenhague, onde se apresentou ao vivo com Miss Mukupa e McEmzee na banda No Name Requested. Durante esse período, ela também se apresentou com Queen Latifah e ganhou popularidade na Jamaica. Em 1998, ela caiu do cavalo durante os estudos, tornando-se jóquei profissional. Isso retardou seriamente sua carreira.

No verão de 2004 publicou o 12"-Cover Me e posteriormente o 7" Summercute e em 2005 o cd Release. No mesmo ano, ela apareceu no maior sucesso do Bikstok Røgsystems, Cigar, regravada como 'Lille T'. Em 2006 ela venceu a competição de reggae Irie FM Big Break Contest na Jamaica com a música 45 Questions como a primeira não jamaicana de todos os tempos. O primeiro prêmio foi uma gravadora, um videoclipe, uma sessão de fotos e um trabalho no festival Reggae Sumfest, onde também se apresentaram 50 Cent e Rihanna, entre outros. O primeiro grande sucesso de Natasja, Mon De Reggae, foi inspirado no hit Pon De Replay da dita Rihanna.

Natasja foi a primeira artista não-jamaicana de reggae/dancehall a vencer o "Irie FM Big Break Contest" jamaicano. Natasja entrou na competição em maio de 2006: 700 participantes, 12 finalistas e um vencedor!

Como resultado, ele teve o videoclipe da música vencedora "45 Questions" em constante rotação na televisão e rádio africana, e fez vários shows ao vivo na Jamaica, incluindo apresentações ao vivo com algumas das maiores estrelas do dancehall jamaicano (Elephant Man, Ninja Man, Macka Diamond, para citar alguns) e apresentações ao vivo no Sumfest 06 e Sting 06. Além disso, ela também gravou singles para alguns dos maiores produtores jamaicanos - entre outros Arif Cooper e o lendário Sly & Robbie.

No inverno de 2007, ela apareceu na peça Købmanden de Betty Nansen Teatret (uma interpretação contemporânea de O Mercador de Veneza de William Shakespeare), com os atores dinamarqueses Jonatan Spang, Nicolas Bro, Laura Bro, Omar Marzouk e Blæs Bukki. Por último, ela também produziu a trilha sonora da comédia dinamarquesa Fidibus da bem-sucedida performer/diretora Hella Joof com a faixa Op med ho'det. Nessa época, sua música "Calabria" com DJ Enur foi reconhecida e se tornou um grande sucesso de verão nas paradas latinas e de Reggae/Dancehall em todo o mundo. É sua música mais popular até agora.

Natasja morreu em 24 de junho de 2007 em um acidente de carro na Jamaica. Sua amiga, a cantora dinamarquesa Karen Mukupa, também estava no carro, mas saiu relativamente ilesa. Ela e os outros feridos foram levados às pressas para o Hospital Municipal Espanhol, onde a cantora foi declarada morta.

O acidente foi considerado particularmente grave para o mundo da música e do entretenimento da Dinamarca, não só devido à personalidade sincera e excepcionalmente envolvente de Natasja, mas também porque ela ainda estava diante de uma carreira que, após alguns contratempos anteriores e, nos anos anteriores, sucessos impressionantes, parecia mais do que nunca em ascensão.

Natasja está enterrada em Assistens Kirkegård, o cemitério de personalidades artísticas e pioneiras de Copenhague, que, além de receber HC Andersen, Søren Kierkegaard e o físico Niels Bohr, também está gradualmente se tornando um local de descanso para estrelas mais recentes do século XXI.  In Memoriam

Rockers



Rockers - "It’s Dangerous"

completa 30 anos de idade mantendo o status de "A obra prima Cinematográfica do Reggae". Em 1976, Ted Bafaloukos fez uma proposta a Patrick Hulsey que consistia em fazer um documentário sobre o Reggae. Ted, que já havia viajado diversas vezes para a Jamaica havia construído uma relação de amizade e parceria com diversos músicos e produtores da ilha. Após uma longa conversa com Patrick, Ted o convenceu a produzir o filme que entraria para a história do Reggae. Ainda em 1976, ano em que viajaram 3 vezes para a Jamaica, ambos encontraram grandes nomes como Burning Spear, o produtor Jack Ruby, Leroy "Horsemouth" Wallace, Richard "Dirty Harry" Hall, além de Lee Perry e Kiddus-I, que os encorajaram a seguir em frente. "Horsemouth" e "Dirty Harry" foram os guias da dupla e sua equipe pela Jamaica e não foi por acaso que se tornaram as duas estrelas do filme, o que causou um verdadeiro "disse-me-disse" entre a comunidade do Reggae Jamaicano na época. Ao final de 1976, finalmente eles conseguiram fazer algumas filmagens de como seria o filme e levaram para Nova York, onde procuraram por alguns investidores dispostos a bancar a obra prima. Obstáculos financeiros transpassados, o filme começou a ser filmado no verão de 1977 e retomado no inverno de 1978, ano em que Bob Marley retornou à Jamaica após a tentativa de assassinato que sofreu em sua casa na capital Kingston - em 1976. Durante esse tempo Marley se exilou nas Bahamas e só retornou para um dos shows mais importantes já promovidos na Jamaica - o "One Love Peace Concert". O filme Rockers foi filmado num momento crítico na política local, onde existia uma rivalidade muito grande entre a JLP (Jamaica Labor Party) e o PNY (Peoples National Party). O JLP, partido da direita Jamaicana era apoiado pelos Estados Unidos e liderado por Edward Seaga, enquanto que o PNY era liderado por Michael Manley, eleito Primeiro Ministro no ano de 1976, quando a Equipe responsável pelo filme visitou a Ilha em busca de artistas dispostos a encarar o desafio.
Os dois partidos rivais instituam uma verdadeira Guerra Civil na capital Jamaicana, travada principalmente entre jovens que eram recrutados para "lutar" pelos interesses políticos de cada um. Esses jovens eram chamados de "Rude-boys" e formavam verdadeiras gangues de foras da lei que lutavam contra a polícia e promoviam o terror em Kingston. O problema de segurança na Ilha era tão grave que em 1977, 10 mil dólares conseguidos por Ted Bafaloukos e Patrick Hulsey para a Produção do filme foram roubados por uma gangue de "rude-boys" no cofre do Hotel onde a equipe estava hospedada. Em meio uma chuva de tiros os produtores perceberam que não estavam com uma tarefa das mais fáceis nas mãos. Apesar da confusão generalizada, o filme Rockers foi filmado num clima de descontração, satisfazendo seus idealizadores, apesar de todas as dificuldades. Com diversos artistas de fama mundial participando do filme, o mesmo ganhou visibilidade rapidamente na Ilha e em diversos lugares do mundo, onde foi e continua sendo aclamado por público e crítica. Participaram do filme ninguém menos que Burning Spear, Jacob Miller, Gregory Isaacs, Leroy "Horsemouth" Wallace, Richard "Dirty Harry" Hall, Kiddus I, Leroy Smart, Ian e Roger Lewis (Inner Circle), a dupla Sly Dunbar & Robbie Shakespeare, Big Youth, Errol Thompson, Dillinger, Jack Ruby, dentre outros não menos importantes que fizeram do Rockers o maior filme sobre o Reggae já feito. Rockers conta uma história emocionante que se passa nos guetos da Jamaica, onde assim como diversos lugares do mundo os pobres são oprimidos pela minoria rica dominante. Não vamos contar mais sobre a história, para não perder a graça. Só assistindo e tendo as próprias emoções. Muito reggae, raízes e cultura podem ser vistos no filme que sem dúvida é título indispensável a qualquer amante do Reggae. Recentemente ele foi lançado no Brasil com legendas em Português e pode ser adquirido pelas principais lojas do ramo.

Fonte: Surforeggae
Site oficial: Rockersthemovie.com



PARTE 1

PARTE 2

PARTE 3

Queimando Tudo


Queimando Tudo - A Biografia Definitiva de Bob Marley

Esse é um dos meus livros prediletos, tive o prazer de lê logo no ano de lançamento, nossa quanta perguntas tive que responde, varias pessoa que viam a capa logo questionavam, só por causa do titulo “queimando tudo”.
Queimando Tudo é muito mais do que o simples relato da vida do astro do reggae. O livro traça um panorama da vida na Jamaica, sua política, a história dos movimentos negros no continente, o nascimento do reggae e sua evolução até os dias de hoje. Uma obra fundamental e definitiva sobre um dos maiores artistas do século XX que chega até nós em edição atualizada pelo autor, que faz importantes revelações sobre investigações da CIA, a batalha judicial pelo espólio de Bob e a saga musical de seus descendentes, sem falar em uma discografia básica de reggae e da obra completa de Marley.
Esse livro é mais que recomendado é livro obrigatório para os amantes do reggae e principalmente para aqueles que não gostam e criticam sem saber.
                                                                                                             Timothy White