Rádio Planeta Reggae
Falência
In Memeriam: Anthony Doyley
Apesar de não ter conquistado fama internacional, o grupo lançou dois grandes álbuns com o produtor e DJ Tappa Zukie e o produtor Roy Cousin. "Hail Dread" e "Stumbling Block" foram as duas maiores obras do grupo.
In Memoriam: O Adeus a Johnny B. Good
Normalmente começamos o ano sempre com grandes novidades para o reggae, anúncios de grandes espetáculos, lançamentos... mas não em 2011. No Brasil, poucos colaboradores do reggae se destacaram tanto quanto João Carlos, ou para muitos, Johnny B. Good. Quem não conhece a famosa lojinha no coração de São Paulo? São mais de 20 anos dedicados à propagação da ideologia do ritmo, onde tantas bandas foram lançadas, onde tantos astros se envolveram e o reggae sempre se manteve vivo parte por esta pessoa.
Johnny sempre insistiu em patriar grandes álbuns de lendas como Israel Vibration, Gladiators, e, com o advento do CD e toda aquela qualidade impressionante, os regueiros do Brasil passaram a ter acesso, e muitos até a conhecer, o que a Jamaica tinha de melhor a oferecer. O apoio para as bandas sempre foi sua marca registrada, e entre tantas que tiveram a força da figura estão, nada mais nada menos que: Tribo de Jah, Planta e Raiz, Leões de Israel, Ponto de Equilíbrio, e muitas mais.
Neste triste dia, João Carlos sucumbiu ao câncer do qual lutava já a algum tempo. Esta enorme lacuna na cena reggae nacional jamais será preenchida, porém as bandas que foram OU NÃO ajudadas por Johnny, tem mais do que a obrigação de manter este legado. O reggae nacional perde hoje um de seus principais pilares de sustentação.
Fonte: surforeggae
In Memoriam: O Reggae Está de Luto Por Gregory Isaacs
No início dos anos 70 ele iniciou sua vitoriosa carreira solo trabalhando com um dos manda-chuvas do vinil na Jamaica, Alvin Ranglin. Mas sua busca por independência o levou a fundar um selo próprio de gravação, o African Museum, também o nome da sua loja e quartel-general. Isso não o impediu de gravar com outros outsiders da cena musical, como Lee Perry e Sly & Robbie. Com eles Gregory lsaacs realizou algumas das obras-primas que consolidaram sua identificação com o público (leia mais sobre a discografia de Gregory na página Do RootsGregory ao TecnoGregory).Sua enorme popularidade na pátria do reggae só se compara à que alcançou em terras brasileiras, mais precisamente no Maranhão (1), onde se apresentou ao lado da banda Tribo de JAH em 91.
O complicado arranjo do jogo amoroso é certamente o tema mais explorado por Gregory, destacando-se a vasta porção dedicada aos dissabores e pequenas alegrias da solidão. Mas a realidade jamaicana e a força da mensagem rasta também têm seu lugar em canções como "The Border", "Mr. Cop" e "Opel Ride". A crueza da vida nas ruas também não é estranha a Gregory lsaacs: "Quando se vive sob certas condições, tudo pode acontecer a você", conforma-se. Assumindo seu lado Bezerra da Silva, ele confirma que já fez meia centena de ’passeios de Opel’, marca dos carros de polícia na ilha: "Quase sempre por dirigir sem licença ou posse de ervas ilegais", esclarece. Nessa hora uma pequena multa resolve o problema, mas nos casos de porte de arma a coisa é mais séria.
As rígidas leis jamaicanas sobre armas de fogo já o botaram no xadrez por alguns meses. Mas Gregory se defende: "Quando te acusam uma vez por porte de arma e você é culpado, é fácil para eles acusarem você outra vez e mais outra por isso e mesmo sendo inocente ninguém acredita. (... ) Não lido com o crime". Gregory conta ainda que os policiais costumam provocá-lo e às vezes tentam extorquir alguma grana. Na prisão ele conviveu com todo o tipo de gente, estudou bastante e passou em revista a sua vida. Acabou por transformar essa experiência em novos clássicos do reggae, como "Days of Penitentiary", "Condemned" e muitos outros.
Os problemas com a polícia e o envolvimento com drogas mais pesadas nos anos 80 deram margem a todo tipo de boato. Gregory conheceu então o pior lado da popularidade: "As pessoas em geral adoram falar mal de quem não conhecem e não conseguem entender. Elas sempre acreditam no mal que lhes contam e duvidam do bem. (...) Quanto às drogas, são as armas mais devastadoras. Foram o maior erro que cometi".
Este bem de que alguns duvidam está, por exemplo, na forma como Gregory ajuda sua comunidade. Os moradores do gueto o procuram a toda hora com diversos pedidos: "Grande parte do que ganho com meu trabalho serve para ajudar a todas essas pessoas que precisam de assistência. (... ) Por isso a maior alegria para mim é a festa anual que fazemos no Orfanato de Maxfield no dia 7 de janeiro. Meus garotos e outras crianças da comunidade juntam cadernos, pincéis e materiais e doam para eles. Já doei um carro e várias cadeiras de rodas. (... ) Se estou vivo até hoje é porque procuro fazer o que é certo". Gregory também cumpre sua obrigação de amparar os filhos que teve com várias mulheres. Sua sintonia com o homem jamaicano é total: "Eu represento o povo. Fazer o povo feliz é me fazer feliz", conclui.
O homem das mil faces que se recusa enquadrado pela sociedade parece ter amadurecido. Continua a trabalhar febrilmente, mas sem cair nas armadilhas que muitas vezes seu estilo de vida lhe pôs pelo caminho. Seja o Gregory sedutor ou o solitário, seja o solidário ou o malandro, seja o formiga ou o cigarra, será sempre lembrado como um dos grandes responsáveis pela excelência da musical arte jamaicana.
Solano Jacob
Uma característica que o ressalta, sem dúvida, é a originalidade e o conteúdo de suas composições de impacto na mente do jovem brasileiro:
“Alguns pensam que a vida é um rio que encontrará seu caminho, outros acham que é um sonho e caem na iniquidade”, uma referência à famosa “Filhos Rebeldes”, sucesso nacional contida no álbum “Palavra Viva”.
Formado em bacharel e licenciado pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo – USP, Solano Jacob desde sua entrada na graduação já almejava se aprofundar na conexão entre o ramo educacional e o musical. “Biologia é o estudo da vida, mas qual será o músico que lhe negará a dizer que música não é vida?” Esta nova proposta musical vinculada à busca pelo saber, de fato, estimula o pensar e a reflexão das pessoas.
Solano Jacob é um artista diferenciado pela capacidade que possui em compor tanto em português quanto em inglês, o que amplia as possibilidades de intercâmbio entre culturas diferentes. Teve sua formação em língua inglesa através da Cultura Inglesa de São Paulo, onde estudou por mais de dez anos e obteve sua proficiência no idioma através de qualificações pelas universidades de Cambridge e Oxford.
Foi o idealizador e líder da banda paulista Leões de Israel por mais de seis anos, trabalho no qual lhe rendeu ascensão na carreira como cantor e compositor através de grandes sucessos como Filhos Rebeldes, Secou a Fonte, Ouça a Profecia, Me Gwann, Jah Jah Children e Treading Around the Land, bem como o lançamento de dois álbuns intitulados - Pilares da Justiça (2002) e Palavra Viva (2005), ambos com expressivas vendagens de 20.000 e 40.000 cópias respectivamente.
Na estrada, apresentou-se nas principais capitais brasileiras - Salvador em 2004, onde atuou e acompanhou Gregory Isaacs, renomado cantor Jamaicano, durante sua turnê pela América do Sul que incluiu cidades como Buenos Aires, Fortaleza, Aracaju, Belém, São Luiz e Recife.
Solano esteve presente no conceituado Circuito Reggae Paulista, projeto amplo que realizou inúmeros festivais de reggae em São Paulo e nas principais cidades da Grande São Paulo, como Osasco, Suzano, Carapicuíba, Guarulhos, Jundiaí, Vinhedo, Valinhos, Campinas e região.
Em sua bagagem não podemos deixar de mencionar sua participação conjunta em festivais com grandes nomes do reggae mundial como: Israel Vibration, Don Carlos, Midnite Band, Fullyfullwood Band, The Gladiators, Peter Broggs e Gregory Isaacs.
Em meados de 2005, Solano Jacob juntamente com sua banda de origem foram convidados a representar o Brasil no maior festival de reggae jamaicano, o REBEL SALUTE FESTIVAL em uma cidade próxima à capital Kingston. Em meio às grandes lendas do reggae jamaicano como Burning Spear, Cocoa Tea, Third World, The Congos, Inner Circle e Luciano, Solano Jacob conseguiu aplausos e respeito por parte do povo jamaicano enquanto cantava uma de suas composições em inglês, “Me Gwann”.
Ao retornar da Jamaica em janeiro de 2006, Solano trouxe uma nova proposta de trabalho. Em carreira solo, após dois anos de preparação, traz em maio de 2008 um projeto inédito - "A Fé e a Razão". Uma comprovação de que a música e o ato de pensar são aliados em qualquer processo educativo, o trabalho é apresentado em duas partes complementares: o álbum contendo 12 faixas e o livro de mesmo título.
Site Oficial
www.solanojacob.com.br
Sugar Minott
O Cantor Produtor de reggae Sugar Minott, de 54 anos, morreu no último sábado (10), no Hospital Universitário de West Indies, em Kingston, capital jamaicana.
De acordo com o site de notícias "Yahoo! News", o anúncio foi feito pela esposa do músico, Maxine Stowe, que não revelou a causa da morte.
Há dois meses, Minott havia cancelado apresentações no Canadá por causa de dores no peito.
Nascido em Kingston, Lincoln Barrington Minott começou a carreira no fim dos anos 60, ainda na adolescência, como membro do trio de reggae African Brothers. Nos anos 70, lançou-se como artista solo, e gravou canções como "Vanity" e "Mr. DC". Em 1981, teve seu primeiro sucesso com "Good thing going", cover do grupo Jackson Five, que chegou ao quarto lugar na parada de sucessos do Reino Unido naquele ano.
Minott também ficou conhecido por investir em jovens talentos, como Junior Reid e Tenor Saw, em seu selo Black Roots, da companhia Youthman Promotion.
Mais recentemente, participou de alguns dos trabalhos do projeto Easy Star All-Stars, os álbuns "Radiodread" (versão dub para o disco "OK computer", da banda Radiohead) e "Easy Star's Lonely Heart's Dub Band" (que homenageia a obra-prima dos Beatles também com versões dub e reggae).
"New day", novo álbum de Minott, tem lançamento previsto para as próximas semanas.
Ras Tafari e a Profecia Eíope
Ras Tafari é um movimento pan-africano com apresentações e messiânicas, que se originaram no despertar de uma revelação profética feita pôr Marcus Garvey na Jamaica. Desde sua inserção na década de 30, o movimento cresceu de uma pequena localidade, em West Kingston à um movimento internacional de repatriação negra.
Através das primeiras três décadas de seu desenvolvimento, o movimento foi banido da sociedade jamaicana. Periódicas confrontações com autoridades coloniais britânicas marcaram os Rastas em suas intenções revolucionarias, tanto cultural quanto espiritualmente. A metade de década de 60 trouxe um período de transição no entendimento social em relação ao Rasta e a sua forma de se viver
Depois da publicação em 1960 da “Reportagem sobre o Movimento Ras Tafari I em Kingston (capital da Jamaica)” veiculada pela Universidade local, subsequentes eventos e um clima de positivismo tornaram-se publicamente notórios. Essa mudança na percepção publica serviu para legitimar a visão ampla do significado da Vida que os Rastas tanto propunham, como uma responsabilidade cultural ao legado da escravidão e do colonialismo na Jamaica.
Durante esse período de transição na década de 60, um grande numero de descontentes e jovens da classe media juntaram-se aos miseráveis que moravam nas favelas, e dali formaram o esteio do movimento Ras Tafari I.
Esse crescimento acelerado foi acompanhado pela popularização da doutrina Rasta através da comunicação de massa e também artisticamente . os ritmos de musica Ska, rocksteady e o reggae disseminaram nas décadas de 60 e 70 os valores e os sentimentos dos Dreadlocks (um dos termos empregados para identificas um Rastas) , como um apelo alternativo depois das épocas de pos-colonialismo.
A emancipação oficiosa para a escravidão nas plantações de açúcar na Jamaica veio em 1834, mas a independência politica jamaicana da Grã-Bretanha foi assegurada somente em 1962, depois de 97 anos como colônia. Cerca de 95% da população da Jamaica é de descendência africana, o que determinou uma consciência dentro do movimento Ras Tafari I em considerarem-se “estrangeiros numa terra estranha”, referindo-se a própria Jamaica.
Ao contrario de outras formações culturais pan-africanas ; pôr exemplo, Santeira em Cuba, Vudu no Haiti, Candomblé no Brasil e Xangô em Trinidade, Ras Tafari I é um fenômeno do seculo XX sem antecedente cultural no Oeste ou herança da cultura central – africana.
Os rituais Rastas mantêm uma continuidade na identidade africana e nas tradições associadas como pôr exemplo rituais de dança e tambores, praticas de cura e crença no poder mágico das palavras – “word, sound & Power” (“Palavra , Som & Poder).
Imagens da realeza Etíope, eventos e personagens do Velho Testamento, uma forma ritualística de se falar e o uso de longos cabelos, chamados de Dread Locks têm sido adotados e transformados nos símbolos e na tradição dos Rastas . No contexto da Diáspora, essa tradição é melhor entendida como uma resposta a ideologia da raça dominante.
Essa etnia se refere à auto – conscientização da cultura com o intuito de disseminar uma nova mensagem, juntamente com sua simbologia e religiosidade. O Etiopianismo anunciou uma nova fase dos rituais jamaicanos , onde os Rastas identificaram-se como “crianças”, tanto no sentido espiritual como genealógico, como que mantendo o parentesco com os antigos Israelitas , que seguiram Moisés através do Mar Vermelho séculos atrás.
As crônicas bíblicas do “Exílio” e do “Retorno a Terra Prometida” serviram como documento mítico para a prisão dos escravos no Novo Mundo , e de seu anseio pôr redenção fora da escravidão. O uso de velhos materiais para a criação de uma nova estrutura profética fez com que surgisse a imagem da Etiópia- Israel como sendo uma nação negra. Faz parte da tradição Rasta , pôr Exemplo , cantar e agradecer o “Sagrado Monte Sião”(HOLY MOUNT ZION) que é reconhecido pela fé como sendo o lar de Jah Ras Tafari I . Esse processo serviu para cristalizar a soberania e a legitimidade africana numa aparência político- religiosa única.
É na base do clássico Etiopianismo que Associação do Progresso Universal do Negro e o movimento “Volta - a- África” liderada pôr Marcus Garvey é bem conhecida. A filosofia do nacionalismo racial, proposta pôr Garvey, era um conceito étnico, casando o Etiopianismo e a consciência racial derivada do nacionalismo pan-africano. “Através da consciência racial, membros de uma raça se presente e aspirando pelo futuro”.
Um grupo racialmente consciente é mais que uma mera agregação de indivíduos distintos zoologicamente de outros grupos étnicos. É uma luta social unida com direção à realização pessoal e do grupo com o intuito de alcançar uma qualidade de vida que lhe é própria. Portanto , é um grupo conflitante e a consciência racial é por si um resultado do conflito. “A raça de um grupo embora não significante intrinsecamente, se torna um símbolo de identidade que serve para intensificar o senso se solidariedade”.
Para Garvey ser negro significava ser africano, “em casa ou no estrangeiro”, e a identidade racial estipulava direitos nacionais. Sob o título “África para os Africanos” , Garvey relançou a tradição etíope dentro de um programa politico para a libertação dos negros. A visão de Garvey da ‘redenção africana’ foi e permanece radical no sentido que, pela primeira vez na historia, o povo negro era reconhecido universalmente como Africanos no contexto de um movimento de massa com popularidade internacional.
O que é único aos Rastas da Jamaica , na tradição emancipadora africana é sua direta identificação com o Estado Teocrático da Etiópia, sob a regência “eterna” do Imperador Haile Selassie I , intitulado Jah Ras Tafari I. Modelando-se como a reincarnação dos antigos Israelitas, os Rastas usam o passado bíblico da teocracia judaica para formar sua etnia como uma família , uma nação .
A frase profética mais notável atribuída a Marcus Massiah Garvey afirma, “Olhem para a África! Quando um Rei for coroado, o dia da redenção estará nas mãos”. A coroação em 2 de novembro de 1930 do imperador Haile Selassie I da Etiópia, formalmente intitulado Ras Tafari I foi interpretada como a confirmação da profecia.
Ras significa “cabeça , príncipe” em aramaico e Tafari ,”Sem medo”.
Foi traduzido também pelos pioneiros do movimento Rasta a significar “Criador”. Haile Selassie I , 225’descendente do Rei Salomão e da Rainha de Sheba, recebeu os títulos sagrados escritos na bíblia que foram reservados para o advento da Segunda vinda: Rei dos reis, Senhor dos senhores e Leão conquistador da Tribo de Judá.
Haile Selassie é um nome sagrado , que traduzido significa “Poder da Trindade”. Em todas as antigas religiões encontra-se a mesma analogia à Primeira Lei de Deus , ação – reação – equilíbrio. No cristianismo essa mesma fórmula é reconhecida no Pai- Filho – Espirito santo; no hinduísmo, vishnu- krishna- brahma . Porem , o que autenticava a força verdadeira do Ras Tafari era a personificação da Primeira Lei em uma só pessoa, Haile Selassie I.
Na Jamaica , os primeiros aderentes da fé Ras Tafari I tornaram esse artigo quase como a um chamado e procuraram alinhar-se espiritualmente ao Imperador Selassie, participando efetivamente da Ordem Nyahbinghi. A palavra Nyahbinghi foi rapidamente adaptada ao vocabulário Rasta como protesto racial, e tornou-se a significar ‘morte aos opressores negros e brancos’.
Muitas comunidades Rastas começaram a identificaram-se como Nyahs, e na sordidez de West Kingston, uma militância do novo movimento começou a se desenvolver. Em 1960, a Universidade de West Indies patrocinou uma reportagem sobre o movimento Ras Tafari I e sua relação com a sociedade jamaicana em geral. Tal reportagem foi o resultado de um pedido pôr parte da comunidade Rasta que queixava-se da perseguição policial e da desinformação pública. Até então Jamaica, ao contrário do que muitas pessoas pensam, a maioria era (e ainda é) cristã, enquanto que os Rastas eram vistos sem qualquer status social, até porque a sua maioria vivia em condições paupérrimas.
A Ordem Nyahbinghi , uma seção dentro do movimento Ras Tafari I em geral, também reconhece o Governo Teocrático de Haile Selassie I. Os membros da primeira geração Nyah fazem parte da formação do movimento Rasta.
Os rituais de culto e adoração são patrocinados por membros da comunidade . As cerimônias Nyahbinghis são festejadas regularmente em varias datas em toda a ilha da Jamaica. Comemorações anuais incluem o aniversario do Imperador Haile Selassie I (23 de julho), a data da coroação do Imperador (2 de novembro) e o aniversario de visita do Imperador a Jamaica em 1966 (21 de abril). Os Nyahbinghis também realizam Assembleias ou “Congregações” que são consideradas como “serviços divinos”
A musica com os tambores , a dança e as palavras fazem parte da celebração e do culto e também são denominadas de Nyahbinghi. Como parte da ressurreição dada batida africana, a musica Nyahbinghi ou Heart Beat (batidas do Coração) está ligada às harpas do Rei Davi, usadas para compor os salmos reais do Velho testamento.
As congregações Nyahbinghi usualmente duram de três a sete dias, tempo para a comunidade se reunir e revitalizar a fé Ras Tafari através de atividades como por exemplo tocar tambores, cantar orações , ler trechos da bíblia , fumar maconha e dançar. No centro da celebração Nyahbinghi está o Tabernáculo onde acontece o ritual. Com as cores da bandeira da Etiópia (verde ouro e vermelho), os Nyahs chamam a Israel seu destino providencial – “África, sim! Jamaica, não!” “Jah chama os cantores e tocadores de instrumentos”, “Repatriação agora!”.
O tabernáculo Nyahbinghi é a sala circular do trono do arco- íris (representado pelas cores da bandeira da Etiópia), o poder sagrado do solo de onde emana o terremoto, a luz, o trovão, o fogo e o enxofre do Armagedom. O “chalice”( cálice , cachimbo Rasta) Passa de mão em mão em volta do altar , ativando ritualisticamente os símbolos do calor , ar e água , as forças primais da criação . Através da Palavra, Som & Poder (Word, Sound & Iwah) a fé está unida com a cabeça Criadora (Ras Tafari) num tipo de telepatia mística, que tem o intuito de cantar a queda da babilônia , para livrar a Terra da perversidade e restaurar a ordem natural da Criação e seu estado original de perfeição. Fora do Tabernáculo fica uma grande fogueira onde um Homem de fogo permanece em vigília para manter as chamas da justiça e do julgamento acesas até a hora da repatriação chegar.
A musica Nyahbinghi é um compasso retirado do passado Africano, mas a distancia é musicalmente evidente ate pelos toques improvisados do líder e marcador. A batida Nyahbinghi , com mensagens da Redenção Negra, tem sido incorporadas dentro do reggae. Essas concões populares de libertação são ouvidas hoje mundialmente , dos sound systens de rua de Kingston ate os shebeens do soweto , na Africa do Sul.
“I and I” (Eu e Eu) é usado seja onde um pronome aparecer no discurso; substitui ‘você e eu’. O uso obliquo do pronome expressa a igualdade presumida entre os Rastas. “I and I” significa a identidade comum dos oradores como filhos de Haile Selassie I. Os nomes proferidos pelos Rastas exemplificam a associação do homem e Deus. A enunciação de “I”(eu) quando pronunciado “Jah Ras Tafari I” ou “Haile I Selassie I” conecta a intenção pessoal com a vibração divina.
“Quem é você ? não há nenhum você. Há somente Eu, Eu e Eu. Eu é você, Eu é Deus, Deus é Eu. Deus é você mas não há nenhum você, porque você é Eu, então Eu e Eu é Deus. Nós somos todos cada um e um com Deus porque é a mesma energia de Vida que flui em todos nós”.
Alem disso, a linguagem (I – ance, parlance) Ras Tafari I envolve o remodelamento e ocultamento de itens lexicais para encontrar sua necessidade. Uma técnica comum é conotar um símbolo, incrementado o significado da palavra; por exemplo, transformando “opressores” em “depressores”(opressers= downpressers), “políticos” em “politruques” (politics = politricks), “entendimento” em “sobreentendimento” (understand = overstand). O uso de algumas palavras pelos Rastas que viviam nas colinas da Jamaica davam significado à visão que eles tinham dos urbanos; por exemplo “city” (cidade) = “shity”(merda) ou também para designar o modelo social – “system” (sistema) = “shitstem” (sistema de merda), “situation” (situação) = “shituation” (situação de merda). Quando a
falta de cultura, no cunho educacional – “education”(educação)= “head-decay-shun” (cabeça- decadente- afastada) e principalmente a
valorização de personagens europeus históricos, ligados à igreja católica e que faziam comercio de escravos negros – “Christopher Colombus” (Cristóvão Colombo)- “Christ-Come – To- Rob – Us”(Cristo veio nos roubar) fez com que milhares de palavras viessem a surgir no vocabulário denominado de Patois.
Este vasto vocabulário tem a intenção de definir o mundo no qual o Rasta vive, tanto o sistema econômico, religioso e politico como também a aspiração espiritual. Todas as palavras que tem pronome “I” referem-se exclusivamente aos valores ou rituais que os Rastas davam importância ; por exemplo, “I-shence” = “icense (incenso),
(maconha) “I-ses” = “praises”(orações) , “I- ration” = “Creation” (criação), “Ithiopia” = “Ethiopia” (Etiópia) . “I-wah” = “power”(poder) “I-tes”= “thoughts” (pensamentos).
A compreensão da redenção africana é similarmente conotada pelo conceito de “Eu” . “For I” ou “Far Eye” (Para Eu ou Olho que Enxerga Longe) usados em Rastafari I são termos para denominar a visão mística. A experiência visionaria é interna, parte pelo processo de conversação, e ultimamente pela noção visionaria que redenção é igual a repatriação ; a visão da Africa concorda com a expectativa da salvação.
A Jamaica é uma das maiores produtoras de ganja no mundo e também das mais baratas. Ainda é ilegal o consumo da erva; pôr esta razão, muitos Rastas foram mortos e perseguidos pôr toda ilha. As plantas de maior qualidade encontradas na Jamaica são Lambsbread e Sinsemila.
O Dreadlock, distintamente despenteado e com a barba e o cabelo longo é outra apresentação da identidade cultural dos Rastas. Muitos jamaicanos inclusive, frequentemente consideram a aparência desleixada dos Dreads como uma indicação de falta de padrões de limpeza. Eles incorretamente dizem que os Rastas nunca lavam seus cabelos.
Aqueles com dreadlocks são estigmatizados como loucos pela sociedade jamaicana em geral. Os Rastas também são conhecidos como “Knotty Dread” (Dread barbudo) ou na linguagem que frequentemente usam- “Natty Dread”. Eles são rejeitados à empregos basicamente pôr suas aparências. Na sociedade jamaicana colonial e pós – colonial , a policia em muitas ocasiões cortava os cabelos dos Rastas (dreadlocks) como um ato de rejeição pública e controle social sobre o movimento.
Os Rastas crê em no poder místico dos Dreadlocks são entendidos de acordo com a interpretação bíblica como o “voto dos Nazarenos”, e também como prova de serem eles os “escolhidos” durante esse tempo de julgamento. Finalmente, eles fundamentalizam o crescimento dos dreads como um estado natural de aparência do Homem , sancionado pôr Deus. “O brilho dos dreads é o brilho da luz negra, um ato feito para chamar as forças do Julgamento para fazer o coração perverso cair fora da Criação, para destruir e paralisar todos os depressores”. Dentre outras argumentações apresentadas pelos Rastas com relação ao dreadlock, a mais conhecida é que a barba e os cabelos compridos representam a juba do leão, símbolo da filosofia Rasta.
“E Eu chorei muito pôr nenhum homem ser merecedor de abrir o livro nem soltar os Sete Selos. E um dos anciões disse, “Não chore, contemple o Leão da tribo de Judá. A raiz de Davi foi capaz de abrir o Livro e soltar os Sete Selos, e Eu contemplei, e no meio do trono, no meio dos anciões , um cordeiro foi morto pô sete chifres, de sete olhos, e dos sete espíritos de Jeová eterno, enviado adiante pôr toda a terra , e Ele veio e tomou o livro na mão direita de Sua Majestade Jah Ras Tafari I que está sentado no Trono”. E o sétimo Selo foi libertado. O Sétimo Selo é conhecido como Haile Selassie I , o Primeiro da Etiópia”.
A Ordem Nyahbinghi não tem uma corporação organizacional formal com membros nomeados ou eleitos, onde as decisões são tomadas pôr seus associados. O Imperador Haile Selassie I é reconhecido como a “cabeça” da Ordem Nyahbinghi. Sua indisputável autoridade espiritual serve como uma barreira efetiva para a formação de um conselho elitista regulador. Os mais velhos, os “Élder” fazem parte da liderança operacional dos Nyahbinghi, baseada principalmente no carisma. O reconhecimento das habilidades sociais e espirituais, juntamente com o tempo de compromisso ao movimento determina um Rasta ser um “Élder” (ancião). Aqueles que são competentes em conduzir uma celebração e tem o conhecimento da tradição Rastafari emerge como um líder dentro de sua congregação.
REGGAE
Chegando o final da década de 60 , muitos Rastas se vira, em condições de extrema pobreza, banidos economicamente do sistema capitalista. Em sua maioria , os Rastas procuram se manter financeiramente através da arte, em especial a artesanato. É bem reconhecida a habilidade dos Rastas em esculpir peças de motivo africano; como máscaras, estátuas e símbolos bíblicos.
Mas onde melhor a cultura Rasta se propagou foi na musica, com o Reggae . A origem do Reggae é o Ska, um ritmo acelerado com instrumentos de metal, oriundos da musica negra americana dos anos 50 e 60. Da metade para o final da década de 60, o Ska se tornou mais lento, dando origem ao Rocksteady. Os metais deixaram de ser os instrumentos que marcavam a musica, e em seus lugares foi inserido a percussão africana com a batida da guitarra num estilo Rock. Esse ritmo a partir do inicio da década de 70 passou a ser mais lento ainda e com outro nome , agora o Reggae. A maioria dos cantores e bandas famosas da Jamaica passaram por esses três estilos de ritmo, enter elas os “Wailers”, grupo formado em seu início por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer (considerados profetas musicais pelos Rastas).
A industria fonográfica jamaicana teve um avanço incrível nas décadas de 60 e 70, apenas pelo fato de varias bandas e cantores, todos Rastas, aparecerem no cenário musical . O Reggae é tido pelos próprios Rastas como sendo a musica de Jah (Deus), primeiro por Ter a mesma batida do coração e depois pelas mensagens, com letras principalmente de caráter religioso e de protesto racial e político.
Quem é Jah?
O que poucos talvez saibam, é que JAH está mais próximo de nós do que nós mesmos podemos imaginar. Você deve ter uma bíblia na sua casa, não tem? Pois é, se você tiver uma Bíblia na versão Almeida Revista e Corrigida no Brasil, você pode encontrar no salmo 68, versículo 4, os seguintes dizeres:
“Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome, louvai aquele que vai sobre os céus, pois o seu nome é Já, exultai diante dele.”, ou então se for na versão do Pontifício Instituto Bíblico, a mesma passagem traz literalmente a palavra JAH, "pois o seu nome é JAH". Essa passagem pode ser ouvida na música "Grilhões", da antiga e excelente banda mineira, Rasta Joint. Essa versão da bíblia não é tão comum, na maioria vem escrito a palavra Senhor, ou Javé, ou Jeová. Na tradução em inglês, a palavra Jeová vem, em toda bíblia, descrita como JEHOVA, e simpaticamente é abreviada para "JAH".
Temos também a palavra que conhecemos em português como Aleluia (que significa Deus seja louvado). No inglês, podemos encontrar nas versões bíblicas Darby, John Nélson (Ed.1890), e também na conhecida versão King James, a palavra hebraica Hallelujah, para o mesmo significado, "Deus seja Louvado". Mas será que estamos falando de um mesmo Deus? Será que é deste Deus que os regueiros falam em suas músicas? A Resposta é SIM.
UM SÓ DEUS
Já os rastas, além disso, crêem na revelação de Selassie (JAH), na figura de Hailé Selassie, o qual passaram a chamar de Jah Rastafari, que foi regente da Etiópia de 1916 à 1930 e imperador do país de 1930 à 1974. Ao longo dos tempos, algumas palavras da bíblia foram ganhando traduções e abreviações diferentes. Vamos explicar melhor. Que tal com um pouquinho de história só para situar?
(Tetagrama YHWH)
MARTINHO LUTERO
Graças a “JAH”, em 1517 na Alemanha surgiu um protestante em prol do povo, o professor e então monge católico, Martinho Lutero. Ele fixou à porta da Catedral de Wittenberg 95 teses criticando a atuação do Papa e do alto clero. Mesmo com a intervenção da igreja, as teses se espalharam rapidamente. Em 1520, Lutero foi excomungado pelo Papa, e queimou a carta de excomunhão em praça pública, rompendo de vez com o catolicismo.
Uma das principais preocupações de Martinho Lutero, era que todas as pessoas pudessem ler os ensinos bíblicos e assim pudessem tirar suas próprias conclusões, e não acreditar nas doutrinas humanas criadas pela igreja católica, que explorava a ignorância do povo. Como ele era um homem estudado, ele traduziu a bíblia para sua língua, o alemão, e anos mais tarde a palavra de Deus ganhou traduções em inglês, francês e espanhol, e as pessoas conseguiam então ler a bíblia e ter liberdade para interpretá-la.
Dessa época em diante, a igreja católica nunca mais conseguiu exercer seu poder na Europa, e Martinho Lutero, passou a ser chamado pai do Protestantismo. Dele vieram as Igrejas Luteranas e Cristãs evangélicas que conhecemos hoje. Ufa! Se você chegou até aqui deve estar se perguntando, o que isso tem a ver com música? Tem, e muito.
Sendo assim, a música Reggae começou a ser influenciada pela mensagem do evangelho até mesmo antes dos primeiros rastas. Por exemplo, a música "Shadrach Meshac & Abendego" de Justin Hinds e the Dominoes (depois ganhou belíssima versão para "Abendigo" com Abyssinians), cita a história bíblica que está no livro de Daniel, à partir do cápitulo 1 versículo 7, que fala de 3 jovens hebreus (judeus) que se negaram a se prostrar ao deuses da babilônia, do então imperador, Nabucodonosor. Por esta afronta, foram lançados em uma fornalha ardente em fogo, porém não se queimaram pois “JAH” os livrou. Uma história realmente interessante que vale a pena ser lida, são apenas 3 capítulos.
Até mesmo os Wailers tiveram músicas bem inspiradas na bíblia, antes mesmo da tônica de suas mensagens passarem a ser rasta à partir 1967, como se pode ver na capa desse disco do lendário Studio One, onde nenhum dos três Wailers (Bob, Peter e Bunny) se quer cultivavam dreads, e nem tinham cara de rudeboys (foto abaixo). São elas, por exemplo: "Amen" (1964 - Amen - Simmer Down At Studio One), e "Wings of Dove" (1966 - Wings Of A Dove - Climb The Ladder - Studio One). Isso mostra que a mensagem de Jah sempre esteve presente na músic da ilha, do mento ao Ska, passando pelo Rocksteady até o Reggae.
(Bunny Wailer, Bob Marley e Peter Tosh)
Bem, a conclusão dessa história é: Jah está perto da gente e presente na música reggae, mas será que sua mensagem está dentro da gente? Nesse mundo louco, as nossas atitudes é que vão dizer. Drogas e álcool não combinam com a mensagem de Jah, com os ensinamentos bíblicos. Faça a diferença, se aproxime dele, leia a bíblia e tire suas conclusões. E vai uma dica, comece pelo novo testamento, pois a linguagem é mais fácil. Boa viagem!!!
Bruno Zion é o autor desta coluna feita exclusivamente para o Surforeggae. Hoje coordena a Web Rádio e a Bola Rádio, da Bola de Neve Church. Nessa emissora apresenta junto com membros da banda Reobote Zion, o programa de reggae "Uiê Now" que rola às segundas-feiras às 15h, e aos sábados Às 18h em www.bolaradio.com.br/extreme.
JAH Abreviação do nome Bíblico “Siguinifica Jeová” usado para designar a palavra de Deus.
LEÃO DE JUDA. Jesus Cristo
RASTAFRI. Espírito Em Cristo Jesus
RAS. Rei Cabeça em Aramaico, Titulo de nobreza Etíope significa o Senhor
TAFARI. Sem medo; Quem esta com Deus não tem medo!
HAILE. Eu
HAILE SELASSIE. O poder da Santíssima Trindade
SELASSIE. A transformação do Leão em cordeiro
CORDEIRO. Representa Jesus o próprio Cristo, é o estágio onde se livra dos falsos profetas.
In Memoriam: O Reggae está de Luto
De acordo com informações do Boletim de Ocorrências da Polícia Militar, o DJ foi atingido com dois tiros, sendo um na mão e outro no peito esquerdo. Uma guarnição do Instituto de Criminalística foi até o local para as primeiras diligências. O Instituto Médico Legal recolheu o corpo.
O autor do crime fugiu sem ser identificado e tomou destino ignorado.
O Reggae nacional perde "Kata"
O Reggae nacional perde "Kata", vocalista da banda Principe Messias! |
Fonte Surforeggae
Groundation processa Fergie do Black Eyed Peas por plagio
Fergie, do Black Eyed Peas, grupo conhecido internacionalmente está sendo processada pelo Groundation por infringir leis de Copyright. "Voodoo Doll", música de Fergie que foi lançada recentemente soa bastante similar a "Waterfall", faixa do Groundation gravada em 2000 e que consta no álbum "Each One Teach One".
O Groundation em esclarecimento à imprensa, relatou "Antes mesmo de dar entrada no processo sobre a lei de Copyright que protege a nossa música, procuramos a outra parte envolvida diversas vezes para tentar resolver o assunto amigavelmente, mas nunca recebemos sequer uma resposta.
Portanto, de forma a proteger os nossos direitos, demos um passo à frente e estamos tomando as providências cabíveis junto à justiça. O interesse do Groundation é apenas continuar a criar e promover música positiva e consciente, e o nosso foco agora é na nossa música e na Turnê pelos Estados Unidos que está em andamento".
Fonte: Surforeggae
O AMOR
Felicidade
“A FELICIDADE”
Palavra bonita que rima com mocidade, unicidade, realidade e tantas outras.
Na exuberância de um lindo jardim, encontramos uma parte da essência da felicidade, seja pela vida, flores ou odores.
A felicidade é a melhor melodia, no dia dos amores.
O estado de um ser é levado à contemplação, quando a felicidade está presente.
De tantos caminhos, onde está a felicidade?
Está no potencial divino dentro de você, somente quem oferece amor, recebe amor dos outros. A felicidade deve ser encarada como o reflexo das sementes plantadas na vida. Quem planta boas obras, com força de vontade, respeito e beneficia o maior número de pessoas, terão uma vida cheia flores.
No júbilo do horizonte, fico a imaginar o que seria a vida sem o AMOR que é a chave da felicidade.
A prosperidade está interligada a felicidade, não pelos bens reflexos, mas dos sentimentos que são abordados. Quem doa com alegria, libera uma cascata de progresso.
A felicidade é o reflexo do recebimento do amor em nossa vida, quem dá, colhe este sentimento, principalmente quem pratica a gratidão como instrumento diário, com certeza colherá bons frutos.
Com o cultivo do amor, crio um escudo de proteção de minha felicidade infinita.
A felicidade permanente leva em conta o amor e a sabedoria, em cada ato, em cada palavra e no controle dos pensamentos.
Ao iluminar a nossa mente com pensamentos do bem, de gratidão, de reconhecimento das pessoas, sem julgar aparências e credos, concentrando-se no positivo, determino a criação de uma fonte de provisão infinita.
Trabalhar com sintonia de oferecer utilidade ao próximo, trocando o pensamento “sucesso é ter dinheiro”, que está no subconsciente da Humanidade por “sucesso é efetuar um bom e eficiente trabalho”, quando assim realizo, um novo mundo de esperança e alegrias surgem no meio dos raios solares, como que nos oferecendo indubitavelmente a felicidade.
A intensidade do amor e da sabedoria é que define a forma individual de felicidade de acordo com seus juízos.
Uma residência ou empresa cheia de fartura (idéias, gestos, intenções positivas, etc.), de respeito, de gratidão e de boas palavras, prospera com certeza.
A palavra tem poder, portanto quando dizemos humanidade, devemos simbolizar a felicidade como razão de nossos negócios e de nossa vida. A idade do Homem e a idade para ser feliz são aqui e agora.
O eu está no meio da palavra Deus, portanto, você está sempre acompanhado em todas as suas obras e colherá aquilo que plantar, mas a forma concreta de viver de cada um de nós, determinará o nosso futuro e a nossa felicidade.
Na busca da conquista esquecemos que a simplicidade dos pequenos gestos pode influenciar pessoas, coisas e fatos.
Busque a sua felicidade como quem procura um tesouro perdido, lembre-se que tua caixa de ouro está em seu coração.
O poder da palavra vence o ambiente. Você é a estrela de sua vida, brilhe com a intensidade das emoções, concentre-se no aqui e no agora, todos somos necessários à vida deste planeta, mesmo nos erros e nas diferenças, devemos refletir e recomeçar, porque afinal todos temos o direito de ser feliz.
Quando você muda, o mundo muda a sua volta, acredite, a sua felicidade está concentrada no AMOR e na sabedoria de seus atos.
Rezo por ti todos os dias com muito amor, para que encontre sua verdadeira alegria, como o limiar de um novo tempo em que você será uma substância do amor, na corrente das idéias, poderosa e inabalável da paz!
Welinton dos Santos
"Rockers" Agora em Blu-ray
Rockers It's Dangerous
Rockers é um dos maiores filmes Reggae. E tem como Protagonistas Leroy "Horsemouth" Wallace e Richard "Dirty Harry" Hall, e outros é uma história de Robin Hood estilo jamaicano,
Solano Jacob
interessados em obter o livres e Cd's entra no link do Site a baixo e faça a compra